
Dia desses a vereadora Cristiane Pelinca do Amaral, mais conhecida na Baixada Fluminense como Cris Gêmeas, recebeu o aviso de que gente metida a dona de Mesquita – município onde ela mora e atua desde sempre -, havia dito que a destruiria, politicamente falando, sem muito esforço e mais rápido do que ela imaginaria. Recado dado, resposta imediata: Cris confirmou ontem (4) ao elizeupires.com que é pré-candidata a prefeita pelo PSD e que pretende fazer “uma campanha limpa, levando propostas às ruas, e não agressões”, mostrando que a cidade é dos cidadãos de bem, dos moradores que, defende ela, “merecem e precisam viver dias melhores”.
Eleita para o primeiro mandato em 2012 com 1.454 votos, Cris foi reeleita em 2016 com quase o dobro da primeira votação, somando 2.725 votos e tem agido além das fronteiras do município mais jovem da Baixada. De tanto insistir conseguiu, por exemplo, através da atuação de um grupo de deputados federais, o aumento da verba de custeio para a rede municipal de Saúde. “Sou representante do povo e é junto ao povo quem tenho buscado estar sempre. Conheço as reais necessidades da população, os problemas que afligem o nosso povo, e o que pretendo fazer durante a campanha é debater propostas, apresentar nas ruas o que entendo como solução”, diz Cris.
Preocupação com a saúde – Com cerca de 180 mil moradores, Mesquita não tem um hospital de urgência e emergência 24 horas, unidade que poderia estar fazendo toda a diferença em tempos de covid 19, doença que até ontem, segundo o boletim epidemiológico da Secretaria Estadual de Saúde divulgado no início da noite, já matou 15 mesquitenses. Ainda segundo o documento, o município tem 178 casos confirmados, mas os dados da Secretaria Municipal de Saúde são mais atuais: 2.049 casos suspeitos e 23 mortes.
“Em plena pandemia não temos um hospital municipal e não foi instalado um leito sequer para atender paciente com coronavírus. Nossa meta é a construção de um hospital municipal de urgência e emergência com atendimento 24 horas”, conclui.