Renata Castro, de 38 anos, foi executada a tiros na manhã desta sexta-feira (30), em frente a casa em que morava, na localidade de Fragoso, no município de Magé. As investigações mal começaram e já se fala em “motivação política”, por conta de denúncias que ela vinha fazendo contra a administração municipal desde que foi exonerada do cargo comissionado que ocupava na Prefeitura. O fato é que ela está morta, e independente de qual seja a motivação, o importante é identificar o autor ou os autores dos disparos, efetuar quantas prisões forem necessárias para que justiça possa ser feita e evitar que esse entre para lista nos crimes impunes.
Apontada como cabo eleitoral da família Cozzolino, Renata postou o seguinte recado ontem (29): “Não adianta me ameaçarem de morte. Hoje, teve dois cidadãos que foram no prédio me ameaçar, me coagir. O que eu fiz ontem eu vou fazer amanhã, vou fazer depois de amanhã. Mais uma denúncia aqui na Polícia Federal”.
Não se sabe ainda o que ela teria denunciado na véspera de ser executada nem se de fato ela acusou alguém de a estar ameaçando, embora tenha surgido na história o nome do vereador Clevinho Vidal, mas há uma pergunta que precisa ser respondida de imediato: “A quem interessava a morte de Renata Castro?”