Estrada será privatizada sem o trecho da Magé-Manilha, cujas obras de duplicação estão a cargo do governo federal, mas continuam paradas apesar da promessa de que seriam retomadas até o dia 31 de maio
Para garantir investimentos no maior programa de logística da história do pais o governo federal ampliou o prazo das concessões de rodovias existentes desde 1996 e irá privatizar várias estradas Brasil a fora. No pacote de novas concessões está incluída a Rodovia Rafhael de Almeida Magalhães, trecho da BR-493 que vai de Saracuruna a Itaguaí, batizado de Arco Metropolitano, que, segundo estimativas da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), poderá ter uma tarifa de pedágio de R$ 5,50 nos 70 quilômetros de via. Sem recursos para tocar as obras, a União fez um acordo com os consórcios, que assumirão as obras e terão mais tempo operando as rodovias.
Ontem o secretário estadual de Transportes, Carlos Roberto Osório falou sobre os investimentos que serão feitos no território fluminense. Segundo Osório, do total de R$ 15,7 bilhões destinados ao estado do Rio de Janeiro dentro do Programa de Investimentos e Logística (PIL) nanunciado na terça-feira pela presidente Dilma Roussef, R$ 4,8 bilhões custearão melhorias em estradas já sob concessão. Ele explicou que a Rodovia Presidente Dutra (administrada pela Nova Dutra) e a BR-101 Norte (sob gestão da Autopista Fluminense no trecho que vai de Niterói a Campos), bem como a Rodovia do Aço (BR-393) receberão melhorias imediatas. “Isso representará a solução para importantes gargalos de mobilidade no nosso estado. O governo federal autorizou que os concessionários existentes invistam R$ 4,8 bilhões em troca da extensão do prazo do contrato. Ou seja, é dinheiro em caixa e as obras devem começar já em 2015”, afirmou o secretário.
O trecho da BR-493 que passará para a gestão privada faz parte de uma extensão de 357 quilômetros, formada pelo Arco Metropolitano, Rio-Santos (BR-101-Sul) e a antiga Rio São Paulo (BR-465). Levará a concessão a empresa ou consórcio de empresas que assumir o compromisso de fazer investimentos no total de R$ 3,1 bilhões e cobrar a menor tarifa de pedágio possível. Entre as obras definidas para essa extensão, além da manutenção do Arco Metropolitano, estão a duplicação da Rio-Santos no trecho Itacuruçá-Mangaratiba, construção de novos túneis, implantação de terceiras faixas e melhorias viárias incluindo alças de acesso, passarelas e restauração de toda pavimentação. A ANTT já convocou as empresas a apresentarem suas propostas e o leilão deverá acontecer até março de 2016.
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E enquanto isso, só para variar, a duplicação da Magé-Manilha vai ficando parada. DESCASO HISTÓRICO!!!!!
Mas dinheiro para olimpíadas tem.
É BOM FICAR PARADA MESMO, SÓ ASSIM TEREMOS MENOS UM PEDÁGIO NO MUNICÍPIO.
Todas as estrada privatizadas estão boas e melhorando ainda mais. O pedágio é necessário e não discordo dele. No nosso caso aqui em Magé o que prejudica é o fato de o morador que tem carro e trafega só dentro do município é extremamente prejudicado.
“Estrada será privatizada sem o trecho da Magé-Manilha”, diz a matéria. Isso significa dizer que na Magé-Manilha não terá pedágio. Sem privatização sem pedágio.
Aqui em Magé, quase vê falar em BR-493 pensam logo tratar-se da Magé-Manilha. A BR-493 vai muito além da nossa cidade e, como a matéria bem esclarece (só não entende quem não quer), a “Estrada será privatizada sem o trecho da Magé-Manilha”.
A matéria está muito clara, pois o Elizeu aperta a tecla sap sobre o assunto, tornando a informação mais fácil de ser assimilada. Em momento algum se falou em pedágio na Magé-Manilha
Com todo respeito a opinião do DESCONFIADO, prefiro a Magé-Manilha duplicada e com pedágio (o que não é caso segundo a matéria), do que da maneira que ela está hoje.
Infelizmente, esta obra nunca foi e continua não fazendo parte da lista de prioridades de nossos governantes. Acho eu, porque nenhum parente deles é obrigado a trafegar por ela.
O Arco Metropolitano foi feito para desafogar a Av. Brasil.
Pedagiar o Arco é mesma coisa dizer para os caminhoneiros, usarem a Av. Brasil, por que é mais barato.