● Elizeu Pires
Atualmente três empresas e um consórcio estão encarregados da prestação de serviços médicos nas unidades da rede municipal de saúde de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. Os contratos somam R$ 473,4 milhões por ano, mas, reclamam por lá, tanto dinheiro não está servindo para garantir salários em dia e os direitos da mão de obra terceirizada.
A situação hoje, segundo médicos e enfermeiros, “é extremamente grave”. Até ontem (13) muitos deles não tinham recebido os vencimentos de fevereiro, e não há nenhuma informação sobre quando deverá ser pago o salário de março. No Hospital Municipal Moacyr do Carmo, por exemplo, tem funcionário terceirizado que não tem nem o dinheiro para passagem, mas reclamar de nada tem adiantado.
Estão operando na rede de saúde do município as empresas Hygea Gestão e Saúde, Mediplus Serviços Médicos, a Gaia Service e o Consórcio Prohealth, contratados pela Prefeitura para prestar serviços médicos, ofertando a mão de obra necessária. O contrato da Hygea é de R$ 195.600.000,00, e o da Mediplus tem o valor global de R$ 159.289.172,28. Já o Consórcio Prohealth teve um contrato de R$ 47.837.522,88 renovado por mais 12 meses em janeiro deste ano, enquanto a Gaia tem dois contratos em vigor, que somam R$ 70,7 milhões.
*O espaço está aberto para manifestação da Prefeitura de Duque de Caxias
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Prezado Elizeu, isso ultrapassa a barreira do imoral. Mas o que dizer de uma gestão que há 6 anos, não definiu um calendário de pagamento? Os funcionários (e isso falo de todos: educação ,saúde, demais secretarias, aposentados) simplesmente não sabem quando vão receber. Hoje, por exemplo, dia 14/04/2023 e basicamente os funcionários da ativa (com exceção da edcucação) não receberam o salário de MARÇO. Sim, o salário é retroativo. 6 anos dessa gestão, num município com uma arrecadação absurda e esses contratos também suspeitos, e nada é feito. Agradeço por dar um voz a quem está precisando, e muito, de ajuda!