● Elizeu Pires
Nos últimos anos os processos de licitação abertos pelas prefeituras do estado do Rio de Janeiro passaram a ser sinônimo de confusão. Raros sãos os que conseguem ser concluídos. A maioria é questionada no Tribunal de Contas e muitos se tornam objetos de ação judicial, questionamentos feitos, em grande parte, pela empresa Líbano Serviços de Limpeza e Construção Civil, razão social da Limppar, como aconteceu com um pregão eletrônico que deveria ter sido concluído em setembro, no município de Três Rios.
Ocorre que a maior questionadora dos processos licitatórios vem deixando a desejar no município de Belford Roxo, na Baixada Fluminense, onde voltou a operar por força de um ação judicial, depois que teve um contrato suspenso pela Prefeitura, devido à irregularidades apontadas pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE-RJ).
Moradores da cidade se queixam que até dias antes das eleições a coleta, “apesar de precária”, pontuam, vinha sendo feita, mas desde o domingo de eleição a coisa degringolou, com várias ruas ficando tomadas por lixo.
A coleta no bairro Guaraciaba, por exemplo, os moradores dizem que a coleta não é feita há dez dias, e de nada tem adiantado reclamar na Secretaria Municipal e Serviços Públicos, que, por sua vez, não fiscaliza a prestação do serviço, embora mantenha com a empresa um contrato de mais de R$ 35 milhões.
*O espaço está aberto para manifestação da empresa citada na matéria e da Prefeitura de Belford Roxo