● Elizeu Pires
Um estranho no ninho em Nova Iguaçu gabava-se de ter sido o prefeito mais bem votado da história do município, e este ano achou que conseguiria emplacar um indicado seu. Deu tudo errado, pois o seu apoiado teve apenas 6,02% dos votos nominais e ele perdeu o título que ostentava desde 2008, quando foi reeleito com 263.292 votos, o equivalente a 65,35%.
Trata-se de Lindberg Farias, que se achava tão forte que resolveu impor este ano o nome do ex-vereador Tuninho da Padaria como candidato do PT. Farias foi engolido por Dudu Reina, que foi declarado vencedor logo no primeiro turno com a maior votação já obtida por um prefeito na cidade desde que o voto popular passou a ser o instrumento de escolha.
No dia 6 a votação de Dudu foi definida em 74,77% de todos os votos nominais, o que mudou agora com a anulação dos votos conferidos a Clébio Jacaré (União), que havia chegado a 14,38%, percentual que estava sub judice. Agora, com a anulação dos votos de Jacaré, os 292.266 votos conferidos a Reina correspondem a 87,33% dos votos nominais validos.
Até então as maiores votações – além dos números conferidos a Lindberg Farias -, tinham sido atribuídas a Nelson Bornier (61,35%) no pleito de 2000; Rogério Lisboa (63,91% e 63,10%) em 2016 e 2020.
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