● Elizeu Pires
Ninguém do meio político em Itaguaí duvida de que o prefeito Rubem Vieira de Souza, o Rubão (foto), sabia o que estava fazendo quando resolveu insistir com uma candidatura que já se sabia que seria barrada na Justiça. “Ele tinha quase certeza que venceria nas urnas e convicção de que não toma posse, mas seguiu em frente porque o objetivo dele seria tumultuar o processo eleitoral”, avalia um observador.
É nesse clima de quase certeza de uma derrota de Rubão no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), onde ele já tem o voto contrário do ministro André Mendonça, que se acirra a disputa pela presidência da Câmara e começa a ser discutido internamente em algumas legendas os preparativos para uma eleição suplementar, que poderá acontecer no prazo de um ano, uma vez que os recursos ainda devem se arrastar por um tempo no TSE.
Hoje o entendimento é de que o próximo presidente da Câmara Municipal é quem tomará posse como prefeito no dia 1º de janeiro, e como governante interino estará se cacifando para disputar um pleito suplementar, enfrentando o segundo colocado nas eleições de outubro, Donizete Jesus (União), em torno de quem, acreditam por lá, poderá ser formada uma forte aliança.
Segundo alguns observadores do política local, o atual prefeito já tem no bolso do colete o nome de quem gostaria que seja eleito para presidir o Legislativo e, consequentemente, sentar na cadeira que, pelo que está se desenhando até agora, só será dele até o dia 31 de dezembro.