● Elizeu Pires
Desde julho que funcionários da Imprensa Oficial do Estado do Rio de Janeiro (IOERJ), vem reclamando de atrasos nos salários, sem que providências efetivas tivessem sido tomadas pela direção no sentido de garantir os direitos dos colaboradores.
As contas da autarquia estariam vazias há pelo menos seis meses e o Natal dos funcionários poderá ser de mesa vazia, pois saída encontrada agora só contemplaria os indicados por deputados, e ainda assim os contemplados teriam de esquecer os atrasados e se comprometerem em não recorrer à Justiça. Aí teriam garantia de receber os vencimentos de novembro e dezembro, já que passariam a ser abrigados em algumas secretarias.
A alegação da autarquia é de que estaria sendo está sendo feito um processo de diagnóstico da situação financeira da empresa para resolver a questão dos pagamentos, mas os funcionários dizem outra coisa, revelam que para entrarem com ações na Justiça em relação aos atrasos, muitos deles foram exonerados da empresa e nomeados nas secretarias Casa Civil, Secretaria Cultura e Agricultura.
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Pois é Elizeu. Mas essa corda que agora estourou é só a ponta do iceberg. Existem muitos fatos na empresa que deveriam ser averiguados, começando por cargos comissionados ( que logicamente foram os primeiros a serem exonerados e recontratados), gastos com bonificações astronômicas para funcionários embasados em pura vontade e diversos gastos infundados que caberiam investigações mais profundas. Esses primeiros exonerados, pelo próprio governador, entre eles a própria ex-presidente da ioerj ,que tem um grande “prestígio” com o governador, deveriam ser os primeiros nessa lista de investigados
Acho que deveríamos divulgar a lista dos exonerados e recontratados em outras secretárias, coincidentemente todos cargos comissionados da gestão atual, e mais coincidentemente ainda a própria ex-presidente da ioerj, de forma lógica por seu grande prestígio com o governador. Só em filmes o capitão é o último a abandonar o navio.