“O Vilela não tem condições de disputar a reeleição”, “ele não consegue caminhar com as próprias pernas e depende da gente para tudo”. Comentários assim se ouve com frequência nos corredores do poder em Queimados, na Baixada Fluminense, principalmente onde passam aliados do vice-prefeito Carlos Machado (foto), que em sua cota de participação no governo tem o controle da Secretaria de Saúde, feito através de sua mulher, a médica Livia Guedes. Filiado ao PSDB, o vice está de olho na cadeira do prefeito Carlos Vilela e pretende disputá-la em 2020, o que até é um direito dele, mas se quer ser adversário deveria entregar os cargos que tem, começando pelo pedido de exoneração de Lívia.
Carlos Vilela ainda está no MDB e pode embarcar no PDT junto com o seu mentor político, o hoje deputado estadual Max Lemos, que pretende disputar a Prefeitura de Nova Iguaçu. Vilela já disse que quer tentar um segundo mandato, e isso deve acontecer com ou sem Carlos Machado. Esta semana ele foi direto ao ponto. Disse os membros do governo que quiserem ser candidatos a prefeito devem entregar os cargos.
Restar saber se Machado vai querer abrir mão de uma Secretaria que tem um senhor orçamento e administra contratos altíssimos, inclusive com organização social
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