
Em relação à matéria “Com mais contratos sem licitação, gastos cachês de artistas somam agora mais de R$ 3 milhões”, veiculada nesta quinta-feira (6) a assessoria de comunicação da Prefeitura de Itaguaí enviou nota oficial ao elizeupires.com para esclarecer a inexigibilidade de licitação usada para contratar oito atrações com cachês que vão de R$ 120 mil a R$ 615 mil.
A administração municipal cita o artigo 74 da Lei Geral de Licitações (14.133/2021) que sustenta a inexigibilidade “quando inviável a competição, em especial nos casos de profissional do setor artístico, diretamente ou por meio de empresário exclusivo, desde que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública”.
A nota cita ainda que as contratações definitivas ainda não foram concluídas. “ A Prefeitura de Itaguaí ainda não confirmou oficialmente qualquer das atrações da EXPO 2025, e fará o anúncio somente após o cumprimento de todas as etapas de contratação, conforme reza a legislação vigente”, conclui a nota.
Entretanto, o elizeupires.com sustenta que são oficiais os extratos de inexigibilidade assinados pelo secretário de Eventos Fernando Stein Kuchenbecker, para contratação dos artistas Natanzinho Lima (R$ 615 mil); Claudia Leite (R$ 590 mil); Alexandre Pires (R$ 500 mil); Matuê (R$ 450 mil); Pedro Sampaio (R$ 450 mil); Marcos e Belutti (R$ 300 mil) e o padre Fábio de Mello (R$ 280 mil); Banda Morada (R$ 180 mil) e do cantor gospel Gabriel Guedes (R$ 120 mil).