Depois de ter nome envolvido nas investigações da PF na Carbono Oculto, Rueda começa a ser visto com outros olhos no Rio

● Elizeu Pires

Rueda nega as denúncias – Foto: Reprodução

“Importado” de Recife para disputar um mandato de deputado federal pelo Rio de Janeiro, o advogado Antonio Rueda, presidente nacional do União do Brasil, ganhou o noticiário essa semana não por ser um dos dirigentes partidários que deverão ser beneficiados pela PEC da Blindagem, se essa passar pelo crivo do Senado, mas por seu nome ter aparecido nas investigações da Polícia Federal no âmbito da operação Carbono Oculto.

Pelo que foi noticiado até agora o nome de Rueda teria aparecido nas investigações que apuram a possível infiltração da facção criminosa paulista Primeiro Comando da Capital (PCC) nos setores financeiro e de combustíveis.

As informormações divulgadas com exclusividade pelo portal Metrópoles citam que Rueda seria dono oculto de jatos executivos, que estarial formalmente em nome de terceiros e de fundos de investimento, aviões que são operados pela Táxi Aéreo Piracicaba (TAP), empresa que seria usada por dois dos principais investigados, Roberto Augusto Leme da Silva, o “Beto Louco”, e Mohamad Hussein Mourad, o “Primo”, dono da refinaria Copape.

Com o surgimento do nome de Rueda no noticiário sobre as investigações, o cacique nacional do União Brasil passou a ser visto com outros olhos nos meios políticos fluminenses, e um distanciamento já estaria começando.

Rueda, por sua vez, tem dito que as denúncias são falsas e que não teria comprado nenhum avião.