
Agenciadores estariam recebendo R$ 120 por semana para colher dados de eleitores
Ainda faltam quatro meses para as eleições de outubro, quando, no dia 5 de outubro eleitores do Brasil inteiro irão às urnas para eleger o presidente da República, governadores, senadores, deputados federais e estaduais, mas uma movimentação criminosa já estaria acontecendo nos porões do submundo político de Magé, a abominável compra de votos. De acordo com denúncias às quais o elizeupires.com teve acesso, agenciadores, inclusive donas de casas, teriam sido recrutados para recolher dados de eleitores e cópias de títulos, recebendo pagamento semanal de R$ 120.
A segundo a denúncia, o esquema estaria funcionando em vários bairros do município, mas seria mais forte na periferia das localidades de Mauá, Piabetá e Fragoso. Os agenciadores atuariam sob a alegação de arregimentar pessoas para trabalharem para determinados candidatos no dia eleição fazendo “boca de urna”, o que é proibido por lei. Fazer “boca de urna” era trabalhar distribuindo panfletos nas proximidades dos locais de votação no dia pleito, o que já não é mais perdido. Hoje, “boca de urna”, é o apelido da compra de voto, com o eleitor recrutado recebendo entre R$ 50 e R$ 100, para votar.
Segundo informações chegadas ontem à noite ao elizeupires.com, uma lista com vários nomes e endereços dos possíveis agenciadores será apresentada às autoridades nos próximos dias para que providências. No caso da compra de votos apelidada de “boca de urna”, a orientação é responsabilizar judicialmente o comprador e o eleitor que vendeu o voto, pois ambos estão cometendo crime.