Composições do VLT já estão liberadas para o ramal de Saracuruna

Macaé vai receber R$ 15 milhões por dois veículos adquiridos em 2012. Eles vão operar agora em Magé e Guapimirim

O prefeito de Macaé, Aluizio dos Santos Junior, vai sancionar nos próximos dias o Projeto de Lei 011/2014, que cede ao governo estadual duas composições do transporte Veiculo Leve Sobre Trilho (VLT), que serão usadas para implantar o sistema, ainda este ano, no ramal de Saracuruna, atendendo nessa primeira etapa os moradores de Magé e Guapimirim. O dispositivo legal foi aprovado pela Câmara de Vereadores na sessão do último dia 25, por 13 votos contra quatro. Em troca da cessão das composições o município vai receber um repasse de R$ 15 milhões a mais para obras no sistema viário da cidade. As composições são novas e pouco circularam, pois o VLT de Macaé foi interrompido por falta de demanda de passageiros, uma vez que foi lançado na gestão do prefeito Riverton Mussi, em 2012, sem a construção das estações previstas no projeto.

A cessão das composições foi combatida pelos vereadores Maxwell Vaz e Igor Sardinha, que chegaram a pedir a retirada do projeto de lei da pauta de votação. Para o líder do governo, Júlio César de Barros, o município de Macaé fez um bom negócio. “O que não dá é para deixar aquelas composições paradas se deteriorando. É importante resolver isso de uma forma viável”, sustentou.

Segundo o prefeito, a cessão dos veículos é uma contrapartida do município no convênio de R$ 60 milhões firmado com o governo estadual para a construção da estrada Santa Tereza, via que vai desafogar o tráfego na cidade. O presidente da Câmara, Eduardo Cardoso também defendeu a ideia. “Acho muito justo, pois há mais de dois anos essas composições estão paradas e não podem continuar como estão. O que eu espero é que a Estrada Santa Tereza seja logo construída e possamos reverter esse problema em benefício para a população”, pontuou Eduardo.

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Comentários:

  1. Acho que nós de Guapimirim temos muito a ganhar com o VLT. Vamos ter transporte mais barato e de qualidade. Agora, Elizeu, o pessoal da Prefeitura daqui pegou sua matéria do dia 29 e colocou no site oficial. Trocaram só a foto. Isso não é plágio?

    1. Ninguém falou em composição obsoleta. O projeto de Macaé tornou-se inviável porque não foi concluído. Não fizeram as estações, não concluíram a infraestrutura necessária. Sem estrutura, sem passageiro e sem essa demanda o projeto tornou-se inviável. O VLT Macaé tem 23 quilômetros e apenas duas estações, quando seriam necessárias dez. Isso está muito claro, mas se você não consegue entender não opine sobre o que não sabe. Seja contra, mas pelo menos o seja com conhecimento de causa e não pelo que sua limitação lhe permite achar.

    2. Meu caro anônimo, obsoleto quer dizer antiquado, arcaico, ultrapassado. Li a matéria através do link que você mandou e não achei a palavra obsoleto.

  2. A tendencia, Jeremias, é fazer a integração de transporte urbano, inclusive a fluvial, que não é o caso.Todos ganham, inclusive o empresário do ramo, desde que queira trabalhar com critério de qualidade.

  3. Até uma matéria positiva em relação a nossa linda Magé gera polêmica. Esse anônimo ai de cima precisa explicar onde ele leu a palavra obsoleto na matéria por ele citada.

  4. Amigo Rudá, (acredito seja o mesmo), a desinformação do Anônimo, num assunto tão recente quanto técnico, não exclui a nossa urbanidade de relacionamento.Ideal seria, como já aconteceu, acompanhar o tom do Moderador, quando se manifestou e respeitou a opinião até do desinformado e o orientou delicadamente.

    1. Segundo o IBGE Macaé tem 206.728 habitantes, mas não foi isso que inviabilizou o VLT. O de lá é pequeno em quilômetros. O que o inviabilizou foi a não construção das estações. Dessa forma não houve demanda de passageiros. No caso de Magé o projeto é extremamente lucrativo, pois o VLT não é de Magé ou de Guapimirim. É do ramal inteiro.

  5. Dizer que as composições são obsoletas é, no mínimo, má vontade do nosso prefeito e do leitor anônimo acima. Elas foram fabricadas em 2010 e entregues em 2012. Nosso prefeito perdeu uma boa oportunidade de ficar calado. Em nenhum momento ele ouviu a sociedade para sabermos se queríamos que o VLT fosse paralisado. Ele deveria ter feito a parte dele, concluindo o projeto que só não deu certo porque não se construiu as estações, o que a Prefeitura de Macaé, com uma receita anual de R$ 1 bilhão por causa dos royalties, R$ 600 milhões que o orçamento de Magé, que, pelo que estou vendo, recebe o VLT de braços e sorrisos abertos.

  6. Amigos,vendo todo este debate em torno do vlt,vou deixar aqui minha opinião porque o projeto não deu certo,não fui por falta de dinheiro,pois as prefeitura recebe verbas milhionarias para melhoria do transporte publico,fação uma reflequiçao sobres os governantes ,são todos ligados diretamente ou indiretamente a pessoas que não tem interesse no transporte ferroviário,pois veja-o bem,trem não paga pedágio e não gasta peneus e não pega engarrafamentos.
    Prescizamos eleger representantes que se comprometam com o transporte de massa no nosso estado!!!!!

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