Guapimirim prepara novo concurso público

Prefeitura vai oferecer cerca de 400 vagas. Convocação e posse previstas para dezembro

O novo processo seletivo para preencher vagas em cargos de provimento efetivo, atividade fim, no município de Guapimirim, deverá ser o concurso a ser concluído de forma rápido na historia do estado do Rio de Janeiro: entre a publicação do edital, realização das provas, homologação do resultado final, convocação e posse deverá levar menos de quatro meses. Segundo informou hoje o secretário de Administração, Fernando Wallace Maçullo, o edital está sendo preparado para ser publicado no máximo na primeira quinzena de setembro. A expectativa do prefeito Marcos Aurélio Dias é convocar todos os aprovados dentro do número de vagas do edital até o dia 31 de dezembro. O concurso concluído mais rápido até agora foi o realizado pela Prefeitura de Magé em 2012, oferecendo 2.534, tendo sido empossados 1.676 candidatos além do número de aprovados dentro do volume de vagas do edital.

Segundo o secretário de Administração, serão oferecidas cerca de 400 vagas, a maioria para os setores de saúde e educação, mas o edital ofertará vagas também para guardas municipais e cargos administrativos. Embora a Secretaria de Educação figure com um bom volume de vagas no edital que está sendo elaborado, deverão constar apenas cerca de trinta vagas para professor II e, no máximo dez de professor I, pois um levantamento da secretaria mostra que não há necessidade de mais professores.

Para especialistas em concurso público, os municípios de Magé e Guapimirim deram um bom exemplo. Nas duas cidades os concursos aconteceram em 2012 e ambas convocaram todos os aprovados dentro do número de vagas do edital e ainda foram além. O pior exemplo, apontam, vem de Belford Roxo, onde a Prefeitura fez dois concursos em menos de dois anos, com um perdendo a validade sem a convocação dos aprovados. O concurso de 2011 terminou na Justiça, que acabou determinando a convocação dos candidatos imediatos [dentro do número de vagas] e isso teve de ocorrer. No segundo (2012) os aprovados não tiveram a mesma sorte, pois mesmo com decisões favoráveis da Justiça o número de convocados até agora não chega a 15% do total de vagas imediatas”, afirma o professor José Fagundes Telles, que desde 2002 acompanha os processos seletivos realizados pelos municípios fluminenses.