Ex-deputado diz ser pai de filho alheio na disputa por votos em Magé

Ele era vereador em Duque de Caxias quando, em agosto de 2011, uma semana após o prefeito Nestor Vidal ter assumido a Prefeitura, em reunião no Palácio Guanabara, definir um pacote de obras para Magé junto ao governador Sérgio Cabral. Nesse encontro foi acertada a construção do Centro Vocacional Tecnológico (CVT) de Magé, da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Piabetá e das obras de infraestrutura através de dois programas da Secretaria Estadual de Obras, o Bairro Novo e Asfalto na Porta. Agora, depois dessas obras realizadas e de outras em andamento, ele tem dito nas ruas, em campanha eleitoral, na disputa por uma cadeira na Assembleia Legislativa, ter sido o responsável por essas realizações.

O ele em questão é o suplente de deputado estadual Ricardo Correia de Barros, o Ricardo da Carol, que assumiu, por pouco mais de um ano, o mandato de deputado (de fevereiro de 2013 a abril de 2014), na vaga do titular da cadeira, Gustavo Tutuca, que se licenciou para assumir a Secretaria de Ciências e Tecnologia. Com a volta de Tutuca à Alerj Ricardo ficou sem o mandato temporário e está nas ruas em campanha por uma vaga na Assembleia Legislativa, dessa vez pelo PMDB. É nessa campanha que vem sendo distribuída propaganda atribuindo a ele a paternidade de filho a alheio, a exemplo do que o deputado federal Hugo Leal tem feito em relação a autoria da Lei Seca, da qual ele foi apenas o relator.

A apropriação indébita de bons feitos tem sido a tônica de muitas campanhas eleitores, com pessoas que nunca fizeram nada em favor do povo se apresentando como autor do projeto tal, executor da obra X e responsável pelo programa Z. Na semana passada, por exemplo, um candidato que não tem qualquer ligação com o poder público esteve no bairro Vila Recreio, também no município de Magé, para dizer ser fruto do trabalho dele o asfalto que vai chegar. 

Comentários:

  1. Esse moço não fez nada aqui em Caxias como vereador, não fez nada para serviço no seu um ano de deputado. Só falta agora um daqueles atentados fajutos para tentar sensibilizar o povo como aconteceu em 2012 em Magé.

  2. Ricardo da Karol pintou e bordou com seus colegas de vereança com a contratação superfaturada de serviços para a Câmara de Vereadores de Caxias, forjou um atentado para não participar de um debate para as eleições de prefeito de Magé e como deputado e bom botafoguense que é, pasmem, propôs a medalha Tiradentes para o senhor Clarence Seedorf. É esse mesmo que vocês estão pensando, o ex-jogador de futebol do Botafogo.

    Aliás, a maioria dos projetos que ele propôs enquanto deputado, foram de recomendações de medalhas Tiradentes.

    Não voto nele.

  3. Só para constar e terminando o meu comentário, a Medalha Tiradentes foi instituída pela Resolução Nº 359 de 1989, em 8 de agosto de 1989 e é destinada a premiar pessoas que hajam prestado relevantes serviços à causa pública do Estado do Rio de Janeiro. O que Clarence Seedorf fez por nosso estado?

    Se quiserem confirmar, entrem no site da ALERJ e vejam que ele propôs isso em 15/08/2013.

  4. Quando algum político faz uma obra, ela não passa a ser sua filha. É mais que obrigação dele. E eu tenho certeza que Nestor Vidal não tem essas vaidades de falar que foi ele quem fez, pois é um homem sério que sabe das suas responsabilidades para com o município.

    1. Quer dizer então que se eu um dia for político e resolver fazer um caderno expondo meus feitos, posso vir a ser taxado de pessoa vaidosa, sem seriedade e semelhante a Ricardo da Karol? Tô fora.

    2. Nestor Vidal volta e meia põe no site da prefeitura um caderno com as obras que ele está fazendo ou que já fez e nem ele e nem ninguém pode ser chamado de vaidoso ou de homem sem seriedade por isso.

      A questão aqui é outra meu caro. É a apropriação indevida de feitos por parte do senhor Ricardo da Karol.

  5. A matéria está muito clara e objetiva, mas sempre tem um defensor do indefensável para tumultuar. A UPA de Piabetá e o CVT de Magé são anteriores ao mandato temporário do da Karol, assim como os convênios do Asfalto na Porta e do Bairro Novo. Quem não tem trabalho para mostrar conta história.

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