Situação nas unidades de saúde já não é boa e ainda pode piorar
Em crise desde janeiro deste ano, quando uma operação do Ministério Público apreendeu vários processos na Prefeitura, a administração municipal de Araruama parece anda sem rumo, embora o prefeito Miguel Jeovani tenha anunciado que daria uma freada de arrumação e colocaria ordem na casa. Por conta de erros e desacertos, o setor de saúde está correndo riscos de ficar desabastecido, pois por falta de pagamento e morosidade no trâmite processual o fornecedor suspendeu as entregas.
O fornecimento de remédios e materiais de consumo para a rede de saúde foi entregue inicialmente a empresa Medicaf, mas denúncias de superfaturamento levou o governo, durante a interinidade do vice-prefeito Anderson Moura no lugar de Miguel Jeovani, a substituí-la, com o novo fornecedor assumindo a ata de registros de preços e reduzindo os valores em até 40%, mas, desde o retorno de Miguel, há cerca de três meses, que o trâmite travou e, sem garantias de recebimento, o novo fornecedor decidiu suspender as entregas.