Oposição sonha com eleição suplementar em Nova Iguaçu

Derrotados em 2012 apostam em cassação de Bornier para tomarem o poder

Eles foram barrados logo no primeiro turno, mas estão buscando uma terceira etapa. Para eles, os membros da oposição que perderam logo de início a disputa pela Prefeitura de Nova Iguaçu, o pleito anda não terminou e acreditam que uma votação suplementar pode ser marcada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), com uma possível cassação do prefeito Nelson Bornier (PMDB). Reuniões tem sido realizadas para definir nomes para serem lançados nessa nova eleição que, a julgar pela tranquilidade do prefeito, aliados e advogados, só mesmo os adversários acreditam que poderá acontecer.

Eleito no segundo turno com 55,30% dos votos válidos, derrotando a ex-prefeita Sheila Gama, Nelson Bornier passou a ser alvo de vários processos, a maior parte movida pelo PDT. No primeiro turno, além de Sheila, ele enfrentou Wagner Dias Bastos (PC do B), Rogério Lisboa (PR), Walney Rocha (PTB), Marcos Fernandes (PRB), Alexandre José Adriano, o Xandrinho (PV), Emílio Araújo (PSOL e Renato da Silva Gomes (PSTU).

Embora tenha sido autora da maioria das ações contra Bornier, Sheila Gama não está envolvida no movimento, mas – agora no PDT – mesmo depois de ter levado um coro nas urnas este ano quando tentou uma cadeira de deputado federal, Wagner Dias Bastos, o ex-pagodeiro Waguinho está muito empolgado, mas o que mais tem reunido apoio é o deputado estadual eleito Rogério Lisboa, abanado pelo também rejeitado nas urnas, Anthony Garotinho, que toda vez que fica sem mandato começa a pensar nos municípios da Baixada Fluminense como opção de sobrevivência política.

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