Com o mandato pendurado

Arlei está na mira do Ministério Público

MP deve pede a cassação do prefeito de Teresópolis

Embora a Câmara de Vereadores tenha rejeitado a proposta de afastamento do prefeito Arlei Rosa (PMDB) e adiado a decisão sobre a formação ou não de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar o possível enriquecimento ilícito do governante de Teresópolis, o Ministério Público poderá ingressar na Justiça com uma ação para cassar o mandato de Arlei se houver prova de que o prefeito não tem lastro financeiro para adquirir uma propriedade rural avaliada em R$ 3,5 milhões, localizada no município de Sapucaia.

Pelo menos esse é o pensamento do promotor Bruno Rinaldi. A proposta de afastamento a partir de uma comissão processante não passou porque dos oito votos necessários o grupo de oposição só conseguiu seis. Quanto a CPI o vereador Claudio Mello pediu vistas no processo e esse deverá voltar a ser analisado essa semana, mas o bloco de sustentação do prefeito não acredita que a CPI seja aprovada. O prefeito havia recebido com ironia, antes do carnaval, a notícia de que o presidente da Câmara de Vereadores, Maurício Lopes (PSL), convocara uma sessão afim de por em votação a abertura de um procedimento investigativo e seu afastamento do cargo por três meses.

Arlei alega que, ao contrário do que o Ministério Público sustenta, o sítio não foi comprado por ele, mas apenas alugado “para descanso e lazer da família” e que vai provar isso na Justiça. O prefeito afirma ainda que adversários políticos espalham mentiras sobre ele e seu patrimônio.

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