Rio tem o maior salário no setor de economia criativa

A economia criativa vem sendo fortalecida no estado do Rio de Janeiro ano após ano

Com remuneração média de R$ 8.632, estado gerou 107 mil empregos em 2013

Desde que o conceito de Economia Criativa surgiu no Brasil, em 2004, o Rio de Janeiro tem se destacado na geração de emprego e renda para os trabalhadores deste setor. Somente em 2013, o estado gerou 107 mil dos 892,5 mil empregos criativos do Brasil, segundo pesquisa da Firjan (Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro). A vocação natural dos empresários fluminenses para empreendimentos culturais e o trabalho realizado pelo Rio Criativo, principal plataforma de economia criativa vinculada à Secretaria de Cultura, ajudam a explicar os números.

O estado lidera na geração de renda no setor, com média salarial de R$ 8.632, contra R$ 5.422 no restante do país. Os profissionais fluminenses têm a maior remuneração nacional em sete dos 13 setores criativos analisados pela Firjan: Pesquisa & Desenvolvimento (R$ 14.510), Artes Cênicas (R$ 8.107), Tecnologias de Informação e Comunicação (R$ 7.265), Audiovisual (R$ 5.350), Patrimônio & Artes (R$ 5.260), Design (R$ 3.326) e Moda (R$ 1.965). “O mundo e o país inteiro identificam o Rio como plataforma de tendências e produtos culturais do Brasil. O estado se consolidou como a capital da Economia Criativa brasileira e foi o Governo do Rio que deu origem às primeiras incubadoras públicas de Economia Criativa do país”, afirmou o assessor especial para Economia Criativa da Secretaria de Cultura, Marcos André Carvalho.

Lançado em 2010, o Rio Criativo já atendeu aproximadamente 25 mil produtores culturais de todo o estado que buscavam qualificação em gestão cultural. Criada há quatro anos, a Incubadora Rio Criativo serviu de exemplo para outros municípios e estados do Brasil.

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