Cortes em Silva Jardim começam a valer hoje

Anderson Alexandre espera superar a crise

Mas a Câmara de Vereadores ainda não disse se fará o mesmo para economizar o dinheiro público

Prefeito, vice-prefeito, secretários, subs e assessores de Silva Jardim vão receber menos 20% no contracheque de março, corte feito pelo prefeito Anderson Alexandre (PRB) para equilibrar as finanças do município por conta de uma queda de receita estimada em R$ 1 milhão por mês, sendo R$ 700 mil só com os royalties do petróleo, mas as obras, programas sociais e os setores de saúde não serão afetados, bem como o vale alimentação dos servidores efetivos, que a partir deste mês não receberão mais as horas extras em dinheiro, mas compensadas com folgas a partir de um banco de horas que será controlado por cada secretário.

Foi o que revelou o prefeito Anderson Alexandre, que voltou a falar sobre as medidas de contenção definidas em projeto de lei aprovado pela Câmara de Vereadores. “Conforme já disse antes, tivemos de agir logo para evitar o pior, mas os servidores efetivos e os programas de trabalho não serão prejudicados. As perdas não se verificam apenas nos royalties. Estão acontecendo também no ICMS e no FPM. A crise é geral”, afirmou Anderson que nos últimos dias esteve em Brasília em busca de recursos para o município.

Se o Poder Executivo fez a sua parte, enviando uma mensagem solicitando que as medidas fossem asseguradas em um projeto de lei, até o fechamento dessa matéria o presidente da Câmara de Vereadores, Roni Luiz Pereira da Silva, o Roni da Farmácia (PRB), não havia divulgado nenhum corte de despesas.

 

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