Falta de pagamento compromete duplicação da Magé-Manilha

As obras estão paradas há pelo menos um mês, mas o Denit promete que não haverá atraso na conclusão. Então é anotar para cobrar depois

Mas consórcio promete reiniciar obras nos próximos dias

Duas equipes do Consórcio Encalso – formado pelas empreiteiras Sobrenco, Concresolo e Ctesa – responsável pelas obras de duplicação da BR-493, mais conhecida como Estrada Magé-Manilha no trecho que liga Magé a Itaboraí, estiveram na via na última quinta-feira conferindo o estado da estrada depois de um período de mais de 30 dias de paralisação dos serviços, por conta da falta de pagamento das faturas por parte do governo federal. A duplicação entretanto, com conclusão prevista para fevereiro de 2017, embora comprometida pela inadimplência, segundo o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), “não sofrerá atraso”.

No Denit ninguém admite a falta de pagamento pelos serviços já realizados até agora, mas as empresas não escondem que ainda não receberam uma fatura sequer e que vem usando recursos próprios para manter os operários, prometendo retomar o canteiro de obras “a todo vapor”, nos próximos dias.

O Consórcio Encalso venceu a licitação realizada em outubro de 2013, apresentando uma proposta de R$ 405 milhões para realizar uma obra que foi iniciada com pelo menos cinco anos de atraso, já tendo sido protelada uma vez. Em 2008 um acordo entre os governos federal e estadual definiu que a duplicação seria executada dentro das obras do Arco Metropolitano, o que não aconteceu, pois o custo não foi incluído na licitação do arco. Então o Denit licitou um projeto a parte, o que aconteceu no dia 29 de outubro de 2013.

 

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Comentários:

  1. A matéria explicita muito bem o descaso histórico dos governos estadual e federal com as populações de Magé, Guapimirim, Itaboraí e adjacências no que se refere a estrada da morte (Magé-Manilha).

    O pior é que ninguém paga pelas mortes que esta estrada já causou e quem pagará por futuros reajustes anuais de preços previstos em contratos seremos nós, os contribuintes.

  2. Vejo que o Elizeu já escreveu sete matérias sobre esse assunto. Os “jornalistas” de Magé nem tocam no assunto. Depois ficam dizendo que o Elizeu é um forasteiro que se mete nos assuntos de Magé.

  3. Ao anônimo. Isso não tem nada a ver com Magé, Guapimirim ou Itaboraí. Várias obras do Denit foram paralisadas em vários pontos do país porque o governo federal não está pagando as faturas. O assunto vai muito além do umbigo de nós mageenses. Temos que parar com essa mania de achar que tudo é por causa de Magé.

  4. Prezado José Luiz, você tem razão quando da a entender que mundo não gira em torno de Magé e não foi esta a intenção do meu comentário. O problema amigo, é que como um quase cinquentenário que sou e também mageense como você, desde que me entendo por gente venho ouvindo/lendo notícias sobre esta obra e ela (assim como outras tantas) SEMPRE foi preterida sim, em detrimento de outras por nosso estado afora. Tenha certeza de que as obras da copa do mundo e das olimpíadas tem influência direta sobre o atraso da duplicação da Magé-Manilha.

    E para terminar, além de arriscar o meu UMBIGO todos os dias na BR 493, sou obrigado a ler uma matéria que diz que a obra está por se feita desde 2008, ou seja, a 7 ANOS. EU não estou satisfeito e reclamo, já você, com todo respeito a sua opinião, passa a mão na cabeça do governo federal e me estigmatiza como um “chorão”.

    Fique com Deus amigo e torçamos para que a obra termine um dia.

  5. José Luiz, também com todo respeito ao seu comentário, justificar a paralisação da duplicação da Magé-Manilha com a paralisação de obras em vários pontos do país porque o governo federal não está pagando as faturas é um grande erro. E erro maior ainda, é a resignação com que você trata o fato.

    Talvez o problema com Magé seja esta palavra, RESIGNAÇÃO.

    Não sei até onde este além a que você se referiu vai, mas o Elizeu foi muito claro na matéria. A obra está por ser feita desde 2008, o DNIT insiste em dizer que não existe falta de pagamento, o consórcio diz que não recebeu nada até agora, a obra está parada e eu, assim como tantos outros, continuo a arriscar o meu umbigo nesta estrada.

    Se não há problemas com Magé, pelo menos é muito estranho esta obra ter os problemas que tem desde 2008. Ou não?

  6. Vejo que o povo de Magé continua medroso. Até para falar de uma obra federal parada usam o anonimato. Quanto ao Atraso isso não tem nada a ver com Magé. Aqui em Niterói tem três projetos tocados pelo governo federal parados por falta de pagamento.

  7. Guto, anônimo por anônimo, você também é.

    O assunto aqui é sobre Magé amigo e não Niterói, mas vamos lá, quantos projetos foram tocados e terminados pelo governo federal em Niterói desde 2008? E quantos foram tocados e terminados pelo governo federal em Magé desde 2008? Te garanto que você vai se surpreender.

    Lhe convido a visitar Magé amigo, caso contrário, peço-lhe a gentileza de tecer comentários sobre assuntos que você conheça e de preferência, sobre a sua cidade.

    Magé sofre sim com um abandono histórico dos governos estadual e federal e esta matéria do Elizeu explicita só um dos exemplos deste abandono.

    Guto, esta obra está por ser feita desde 2008.

  8. O Guto, clique nas matérias em vermelho que o Elizeu já postou e tente se informar melhor antes de escrever sobre um assunto que você não conhece, que é o sofrimento de quem passa pela BR-493.

    Seu comentário em nada ajuda ou ajudará a quem trafega por esta estrada.

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