Justiça cassa prefeito de Paulo de Frontin

Marco Aurélio foi condenado por compra de votos

O prefeito do município de Engenheiro Paulo de Frontin, Marco Aurélio Sá Pinto Salgado (PMN) e da vice, Maria Clara Motta Schimidt (PMDB) tiveram o diploma cassados ontem pela juíza da 74ª Zona Eleitoral, Denise Salume Amaral do Nascimento, que os condenou por e compra de votos e por abuso de poder econômico e político nas eleições municipais do ano passado, mas eles ainda podem recorrer ao Tribunal Regional Eleitoral.  De acordo com a denúncia apresentada pelo Ministério Público, no dia 3 de outubro do ano passado policiais militares do 10º BPM flagraram a entrega de material de construção, à custa da Prefeitura, na sede de uma igreja evangélica. Sacos de cimento também teriam sido distribuídos a moradores das localidades de Morro Azul e Sacra Família do Tinguá, num esquema que envolveu o comitê eleitoral do então candidato a prefeito do PMN e uma loja de material de construção.“Restou comprovado que ocorreu evidente abuso de poder de autoridade, no uso da administração pública de Engenheiro Paulo de Frontin com o fim de beneficiar os representados Marco Aurélio Sá Pinto Salgado e Maria Clara Schimidt”, redigiu a juíza.

A magistrada também entendeu que houve abuso de poder econômico com a distribuição dos sacos de cimentos a eleitores em troca de votos. A ação de impugnação ao mandato eletivo (AIME) foi proposta pelo segundo colocado na disputa para prefeito em 2012, João Carlos de Rego Pereira (PDT), por seu vice, Helvécio Laninas Lago (PPS), que concorreram pela coligação pela, a “Avança Frontin” (PDT / PSL / PPS / PRTB / PC do B), também coautora do pedido de cassação.

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