A Prefeitura recebeu sete recomendações do Ministério Público Federal. Dia 24 tem audiência pública na cidade com a presença de procuradores da República
O procurador da República Julio José Araujo Junior – do núcleo do Ministério Público Federal em Volta Redonda – está cobrando da gestão do prefeito Álvaro Cabral (PRB), mais atenção com os setores de educação e saúde, inclusive mais transparência e diálogo na relação do poder público com os profissionais de ensino. Recomendações nesse sentido foram entregues em mãos na Secretaria de Educação e para fazê-las o MPF se baseou no resultado das visitas feitas este mês pelos procuradores envolvidos nos projetos MPF na Comunidade e MPEduc.
o próximo dia 24 será realizada uma audiência pública no município e para isso foram feitas visitas em várias escolas, em uma delas, o Colégio Djalma Macedo, localizado em Barão de Juparanã, foram encontrados buracos no chão das salas de aula, portas quebradas e constadas má qualidade da água, falta de manutenção, com exposição à fiação elétrica. Nessa unidade de ensino a equipe do MPF reuniu-se com professores, diretora, pais de alunos e funcionários, que relataram a preocupação com os buracos decorrentes das quedas de placas que compõem a estrutura das salas de aula, deixando as crianças expostas à queda. A equipe ouviu ainda que escorpiões, cobras e outros animais peçonhentos entram no prédio da escola e salas de aula, gerando pânico nos profissionais. A equipe constatou também que as caixas d’água possuíam fios soltos e fezes de morcego. Para o procurador da República Julio José Araujo Junior, a situação da escola é crítica e merece medidas urgentes, que serão discutidas na audiência pública.
O MPF também visitou escolas na localidade de Conservatória, Santa Isabel e no Quilombo Alto da Serra. Entre as recomendações estão o combate à evasão escolar, garantia do fornecimento de água e melhoria de acesso, mais transparência e diálogo. Em relação ao setor de saúde o MPF busca solucionar problemas como o da falta de medicamentos e médicos. Foi recomendado que a Prefeitura realize uma audiência pública no prazo máximo de 90 dias e que, em 60 dias, dê ampla publicidade à lista de medicamentos adquiridos e aponte os que estão em falta. O MPF requer também que o município submeta ao Conselho de Saúde todas as questões sobre funcionamento do serviço.
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Se o MPF não pressionar nada vai acontecer. Esse prefeito é horrível.
Piada esse Dr. Alvaro. Não faz nada nem pelos setores de Saúde e Educação que tem verba certa todo mês.
MPF nele!