Empresas do esquema da fraude dos R$ 10 milhões têm contratos nada transparentes com a Prefeitura de São João de Meriti
Denunciadas pelo Ministério Público em ação de improbidade administrativa proposta contra o ex-prefeito de Mangaratiba, Evandro Bertino Jorge, o Evandro Capixaba, as empresas Lu Souza Comércio e Representações e D-Trade Comércio e Serviços, têm contratos com a Prefeitura de São João de Meriti e esses também estão na mira do Ministério Público, que em dezembro do ano passado constatou uma ligação entre as prefeituras dos dois municípios, em contrato não divulgado no valor de R$ 2,1 milhões, supostamente envolvendo um parente do prefeito Sandro Matos (PDT). Coincidentemente, uma semana antes de a 2ª Promotoria de Justiça de Tutela Coletiva (núcleo de Angra dos Reis) ajuizar a ação contra Capixaba e outros 35 réus, o procurador-geral Berilo Martins, o chefe de gabinete Sergio Jund e o secretário de Governo Gilvandro Matos Pereira, o Gil Matos, irmão do prefeito, pediram exoneração dos cargos. Os três integravam o primeiro time do governo e eram apontados na Prefeitura como “os manda-chuvas”.
O prosseguimento das investigações corre em segredo de Justiça, mas, segundo informações de uma fonte ligada à administração municipal de São João de Meriti, o clima está muito pesado no primeiro escalão do governo. “Existe sim certa preocupação e essa aumentou muito a partir de dezembro”, disse a fonte, explicando que os fornecimentos contratados junto às empresas Lu Souza e D-Trade são para os setores de Saúde Educação, os mais disputados pelos empresários, pois o pagamento é feito com recursos federais, repasses mensais que não sofrem atraso e são garantias de que o pagamento das faturas não será protelado. No dia 30 de dezembro de 2011, por exemplo, o então secretário de Saúde, Iranildo Campos Junior, assinou contrato com as empresas Markleo, Dias e Cordeiro, D-trade e Vidilu, no total de R$ 7.901.509,44, para aquisição de materiais de consumo hospitalar. As outras empresas inseridas nesse contrato não aparecem nas denúncias firmadas pelo MP contra o prefeito afastado de Mangaratiba.
Iranildo Junior não é mais secretário de Saúde e, segundo a fonte, até junho deste ano era Gilvandro quem controlava os contratos de fornecimento, prestação de serviços e realização de obras, mas os contratos passavam também pela Procuradoria que, no ano passado, sem divulgar o valor a ser pago, fez publicar na edição do dia 17 de outubro do diário oficial do município extrato do Contrato nº 078/2014, firmado com a D-Trade para fornecimento de materiais de limpeza à Secretaria de Educação. Já no mês de novembro do mesmo ano a Procuradoria liberou para publicação extrato do Contrato 081/2014, assinado com empresa Lu Souza, no total de R$ 510.331,40, para “aquisição de gêneros alimentícios para confecção de refeições”, pelo prazo de dez meses. Além desses contratos, completou a fonte, existem em outros, também empenhados em rubricas orçamentárias vinculadas aos repasses constitucionais de recursos do governo federal.
No caso da Prefeitura de Mangaratiba o Ministério Público apurou suposta ligação entre as empresas D-Trade e VM da S. Villar, sediadas em Nilópolis; Proll Comércio de Eletrônicos e Serviços, com sede em Mesquita e M.D. Mattos, com endereço de Queimados. Essas empresas que, junto com a Vimatécnica Comércio e Lu Souza Comércio e Representações estão inseridas como rés na ação da 2ª Promotoria de Justiça de Tutela Coletiva.
Por isso, o dinheiro do Fundeb, não chega nas escolas e muito bem nas mãos dos professores, como em outros Municipios da baixada nova iguaçu que é incorporado, Belford Roxo e japeri. Os professores não tem oficio e nem as escolas, materiais de higiêne, o dejejum acabaram nas escolas, as escolas reforamadas, já estão caindo aos pedaços, não recebemos férias de 2014 até hoje, o nosso 13° está ameaçado, como forma de punição por uma paralisação com deliberação, por negociação, os funcionarios pararam uns por um dia o apoio, foram descontaos 500 reais perdendo o premio por terem paralisado por 1 dia. Os professores pararam 11 dias e foram desc. 595,00. Lembrando que o prefeito não recebe o sepe desde 2013 , reduziu em 5% e 16% nas gratificações do apoio e 5% da regencia dos professores, com isso, fizemos a greve, não fomos recebidos e quando um grupo de professores revindicam a negociação dos cortes da greve e uma pauta que desde 2013 vinha sendo cobrada, o pag. das férias, corte de greve
Esperamos que o Ministério Público passe um pente fino nesses contratos.
O Gilvandro mandava mais que o prefeito.