Meriti já tem dois nomes (pré) definidos para 2016

João Ferreira e Marcelo Simão são dados como certos, mas Iranildo Campos está naquela do ser ou não ser candidato a prefeito

Pré-candidato do PSD diz que é, mas ninguém acredita que será. Nome do governo só no ano que vêm

Os 13.481 conferidos a ele em São João de Meriti, mais que interar sua eleição a deputado estadual pelo PSD, teria despertado em Iranildo Campos a vontade de disputar a sucessão do prefeito Sandro Matos (PDT) no próximo ano. No partido tem dito que é pré-candidato, mas quem o conhece bem aposta que não. Há até quem diga que ele, no máximo, coordenaria uma candidatura em troca de espaço no futuro governo, já com vistas a uma reeleição em 2018. Já os outros dois deputados da cidade praticamente já colocaram o bloco na rua, mesmo o carnaval estando ainda bem longe: João Ferreira Neto é o nome do PR e Marcelo Simão foi confirmado na última quinta-feira pelo “dono” do PMDB no território fluminense, Jorge Picciani, que resolveu irritar a muita gente, impondo nomes, inclusive políticos sem nenhuma identidade com os municípios para os quais foram indicados, como por exemplo, os deputados estaduais Pedro Augusto Palareti (Mangaratiba) e Fábio Silva (Seropédica).

O médico João Ferreira Neto foi o candidato a deputado federal mais votado em Meriti. Dos 65.624 votos conquistados no total, 50.620 saíram das urnas da cidade. resultado que o deixou bastante empolgado para as eleições municipais. Antes de tentar ser deputado, João experimentou uma candidatura a prefeito em 2012, mas foi derrotado logo no primeiro turno por Sandro Matos, que teve 51,87% dos votos válidos contra os 35,44% a ele conferidos. Os demais candidatos a prefeito naquele ano foram João Dantas de Mello (10,41%) e Albirato de Jesus (2,27%).

Se o PSD anda não tem certeza de que terá candidato próprio em São João de Meriti o PMDB já até escolheu em quem bater e o “saco de pancadas”, como os cabeças da legenda assim nominam, é o deputado João Ferreira Neto, cuja candidatura, no entender deles, precisa ser enfraquecida em favor do deputado estadual Marcelo Simão, que em 2014 teve menos da metade (22.596) do número de votos somado pelo médico.

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