Falta de recursos é ameaça para as UPAs

A UPA de Seropédica ainda não foi aberta por falta de recursos. Precisa e R$ 1,5 milhão por mês para funcionar

Governo federal descumpre compromisso e prejudica um programa modelo em atendimento médico

Concebido para desafogar os hospitais públicos, oferecendo o atendimento médico imediato, o programa Unidade de Pronto Atendimento, está ameaçado em vários municípios por conta da falta de compromisso do governo federal, que, ao copiar o projeto do governo fluminense, assumiu 50% do custeio de cada unidade, cabendo às prefeituras e ao governo estadual a outra metade dos recursos financeiros.

Cada UPA custa em média R$ 1,5 milhão mensais e várias delas, como a de Seropédica, por exemplo, ainda não entraram em funcionamento porque não há garantia do repasse pela União. Na Baixada Fluminense algumas unidades estão operando com a metade da capacidade de atendimento e a de São João de Meriti fechou de vez. A de Queimados só atende porque o governo do estado garante 75% dos recursos e a Prefeitura banca os outros 25%.

No caso de Seropédica o Conselho Municipal de Saúde está mobilizado para garantir os recursos necessários e o secretário de Saúde, Cesar Mateus Cilento, se reuniu com representantes do Ministério da Saúde para buscar uma solução, mas até ontem nada havia sido resolvido, pois o governo federal diz que tem verba garantida no orçamento para custear a sua participação nas UPAs, mas não há o recurso financeiro necessário.

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