Parque Estadual da Ilha Grande tem novos habitantes

A tartaruga cabeçuda pode ter entre 73 a 107 centímetros

Reserva registra o segundo nascimento de tartarugas

Se o boto cinza está sumindo do litoral fluminense a tartaruga Caretta caretta, mais conhecida como cabeçuda, está com melhor sorte. Técnicos do Instituto Estadual do Ambiente monitoram a eclosão dos ovos da espécie que costuma desovar no Norte do Rio de Janeiro, agora na região Costa Verde. Segundo diretor de Biodiversidade e Áreas Protegidas do Inea, Paulo Schiavo, dos 96 ovos encontrados no Parque Estadual da Ilha Grande, 33 foram eclodidos. O monitoramento é feito através do projeto Promontar, lançado em 2008.

 

O parque, que fica na Baía da Ilha Grande, foi criado 1971 e em ampliado em 2007, ganhando mais 120 quilômetros quadrados. A ilha, com 193 km2, é a terceira maior ilha oceânica brasileira e em 1992 foi reconhecida pela Unesco como parte da Reserva da Biosfera da Mata Atlântica.

A Caretta caretta pode ter entre 73 a 107 cm de comprimento curvilíneo de carapaça e em média 115 Kg. A espécie vive em baixas profundidades, até cerca de 20 m, em baías e foz de grandes rios. De acordo com os especialistas essas tartarugas são carnívoras e se alimentam de caranguejos, moluscos e mexilhões e outros invertebrados, mas enquanto filhotes podem de alimentar-se de algas.

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