Morte de criança gera arrastão, quebra-quebra e incêndios em Magé

A empresa Trel, que explora as linhas municipais, recolheu a frota

Médicos ficaram presos no hospital da cidade sob ameaça de invasão de bandidos

As equipes de plantão do Hospital Municipal de Magé ficaram presas no interior da unidade por mais de três horas, por conta do caos que tomou conta do centro da cidade na noite deste sábado, depois que uma criança de cinco anos morreu baleada em confronto entre bandidos que dominam o bairro Lagoa e policiais do 34º BPM. O alerta de ameaça de invasão do hospital foi dado por uma médica, que em mensagem enviada via whatsApp comunicou o fato ao marido e pediu orações aos membros de sua igreja. A morte da criança provocou uma onda de protestos nas proximidades do terminal rodoviário, onde pelo menos quatro ônibus foram incendiados. A tentativa de invasão do hospital ocorreu no momento em que os médicos atendiam dois homens baleados que para lá foram levados por policiais.

Neste momento patrulhamento está sendo feito com reforços do 15º BPM (Duque de Caxias) e do Batalhão de Choque.  O comercio fechou as portas e o fornecimento de energia elétrica foi interrompido em várias ruas. Até agora não foi registrada nenhuma prisão e nenhuma morte em decorrência dos ataques aos ônibus. A empresa Trel recolheu a frota por volta da 20h, bem como a empresa Reginas, que opera com linhas intermunicipais.

 

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