Crise na saúde de Magé acende luz vermelha no governo

Prefeito quer reestruturação concluída e resultados imediatos

Entre as 9h de terça-feira e as 23h30 de ontem o elizeupires.com recebeu 719 mensagens enviadas de 597 IPs diferentes reclamando da situação em que se encontra a rede municipal de saúde em Magé, a maioria protestando contra a falta de médicos nas unidades de atendimento. A crise que derrubou o segundo titular da Secretaria de Saúde, Roberto Dayub é a causa da insônia do prefeito Nestor Vidal e do novo comandante da pasta, Marcelo Bagueira, que recebeu carta branca do prefeito para resolver os problemas da rede e vem sendo cobrado todos os dias. Bagueira está completando hoje 16 dias no cargo e não se pode dizer que alguma coisa tenha melhorado desde a sua posse. “Magé tem pressa e não podemos perder tempo. Determinei a reestruturação de todo o setor e creio que a população já vai começar perceber a diferença. O setor é prioridade um e não esmoreceremos”, afirmou ontem à noite o prefeito.

Algumas das mensagens recebidas nas últimas 48 horas revelam um clima de revolta e outras sugerem a volta de profissionais que atuaram na rede até bem pouco tempo. “…peça ao secretário de Saúde para trazer de volta o angiologista e cirurgião vascular, Dr. Rodrigo, que atendia de 15/15 dias um total de 145 pessoas e que estava ajudando muita gente que não pode pagar uma consulta a cuidar de seus problemas de varizes”, diz uma, por exemplo.

O maior volume de reclamações aponta as deficiências dos dois hospitais e as unidades de atendimento 24 horas como mais graves. “Mandei mexer no que for necessário, trocar o que tiver de trocar, comprar o que tiver de comprar e não hesitarei um momento sequer. Quero resultados já”, completou o prefeito.

Apesar da falta de profissionais e outras necessidades, o Hospital Vereador Hugo Alves Braga, em Piabetá, continua recebendo uma média de 300 moradores das localidades de Parada Angélica, Santa Lúcia e Imbariê (Duque de Caxias) todos os dias, mas a situação da Saúde em Magé provoca o mesmo efeito em Guapimirim, que acolhe em seu hospital cerca de 200 moradores de Magé por dia.

 

 

 

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