Excessos salariais consomem o dinheiro do povo em Macaé

Folha de pagamento chega a R$ 900 milhões por ano

Quem são, onde estão e o que fazem os “marajás” de Macaé, um grupo seleto de servidores que chegam a ganhar mais de R$ 30 mil mensais de salário? Essa resposta está sendo cobrada, pois o prefeito Aluizio dos Santos Junior prometeu uma auditoria logo que assumiu o governo, mas até agora foi nada revelado. Segundo informações da Secretaria de Administração, cerca de 50% do orçamento anual do município estão comprometidos com salários e boa parte disso com supersalários, mas o que está sendo realmente feito para resolver o problema?

Do total de R$ 1,868 bilhão da receita prevista para este ano R$ 917 milhões serão destinados a cobrir os gastos com pessoal. O problema é que o prefeito que tanto fala em exagero, não está sendo nada claro em relação aos números que a população quer saber: quantos servidores o município tem, onde estão lotados, o que de verdade fazem e por que os salários considerados exagerados continuam sendo pagos? Se não são justos, por que pagá-los?

O prefeito limita-se a dizer que a folha está inchada e que muitos setores da administração municipal não cumprem a lei de responsabilidade fiscal. Tem falado muito e agido pouco, pois era para ter suspendido os excessos assim que assumiu a Prefeitura. Falar em excessos hoje e nada fazer de concreto para acabar com eles é jogar para plateia e culpar gestões anteriores pelo que continua ocorrendo hoje.

 

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