Juíza determina posse do segundo colocado em Paulo de Frontin

Decisão anula os votos contabilizados em favor do prefeito eleito

Vinte e três dias após cassar os diplomas do prefeito do município de Engenheiro Paulo de Frontin, Marco Aurélio Sá Pinto Salgado (PMN) e da vice, Maria Clara Motta Schimidt (PMDB), a juíza 74ª Zona Eleitoral, Denise Salume Amaral do Nascimento, decretou na noite de ontem, nulidade dos votos atribuídos a chapa encabeçada por eles, “tendo em vista a prática de atos de abuso do poder econômico e político”. A decisão beneficia a chapa que ficou em segundo lugar na disputa, formada pelo candidato a prefeito João Carlos do Rego Pereira (PDT), e o respectivo vice, Helvécio Lavinas Lago (PPS), que, diz a sentença, serão diplomados como eleitos. Essa decisão, a exemplo da primeira, cabe recurso junto ao TRE.

Conforme o elizeupires.com noticiou no dia 13 de março, Marco Aurélio e Maria Clara Motta Schimidt (PMDB) foram condenados por e compra de votos e por abuso de poder econômico e político nas eleições municipais do ano passado. De acordo com a denúncia apresentada pelo Ministério Público, no dia 3 de outubro do ano passado policiais militares do 10º BPM flagraram a entrega de material de construção, à custa da Prefeitura, na sede de uma igreja evangélica. Sacos de cimento também teriam sido distribuídos a moradores das localidades de Morro Azul e Sacra Família do Tinguá, num esquema que envolveu o comitê eleitoral do então candidato a prefeito do PMN e uma loja de material de construção.

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