Justiça rejeita ação movida na base do “ouvi dizer” em Magé

Suplente queria furar a fila alegando desfiliações inexistentes

Uma ação judicial movida pelo quinto suplente de vereador do PT do B de Magé, Felipe Alves Pires, o Felipe da Gráfica, na base do “ouvi dizer” ou do “andam dizendo por ai”, resultou em mais um “mico jurídico” no município. Através do advogado Antonio Fernando Tosta de Oliveira, ele ingressou na 110ª Zona Eleitoral pedindo para ser diplomado como segundo suplente, alegando que os segundo, terceiro e quarto suplentes – Sergio Andre Menezes Mendonça (1.409 votos), Ciro de Souza Borba (1.335) e Ionete Machado (798) – haviam se desligado da legenda, o que não é verdade. Com base nisso a juíza Patrícia Salustiano indeferiu a petição de Felipe, que teve 753 votos.

Esse é o segundo “mico jurídico” registrado na Justiça Eleitoral de Magé em relação ao pleito de 2012. O primeiro foi protagonizado pela oitava suplente do PMDB, Adriana Holanda de Souza (680 votos), que ingressou pedindo a recontagem dos votos sem apresentar qualquer prova para sustentar sua alegação. Em seu recurso ela alegou que em determinado local de votação em Piabetá houve queda de energia e que por isso alguns votos supostamente conferidos a ela haviam desaparecido. A juíza Patrícia Salustiano rejeitou o pedido.