Audiência pública vai discutir queima de cana em Campos

Encontro foi convocado pelo MPF, que investiga os danos ambientais e à saúde

Acontecerá no próximo dia 19, das 13h às 18h30, no auditório da Universidade Cândido Mendes, na Avenida Anita Peçanha, 100, no bairro Parque São Caetano, em Campos dos, a audiência pública “Repensando as queimadas: a cana como fator de desenvolvimento humano”, convocada pelo Ministério Público Federal (MPF) para debater os efeitos das queimadas à saúde e ao meio ambiente, e também a cana como fator de desenvolvimento humano.  Para o MPF, a cana – que possui grande importância na economia local – deve contribuir para uma melhor qualidade de vida dos plantadores, bem como da população em geral.

Responsável pela investigação dos possíveis danos à atmosfera, incidência de doenças cardiovasculares e respiratórias, além de prejuízos ao ecossistema e ao solo, causados pelas queimadas, o procurador da República Eduardo Santos de Oliveira, pretende ouvir opiniões sobre o problema e para isso convidou representantes do Ministério Público do Trabalho, do Ibama, do Ministério do Trabalho e Emprego, da Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro, do Hospital Ferreira Machado, da Cooperativa Agroindustrial do Estado do Rio de Janeiro (Coagro) e da Associação Fluminense dos Plantadores de Cana (Asflucan). O procurador entende que a preservação do meio ambiente é de interesse social e realiza a audiência pública para permitir o debate e o acesso à informação.

A região Norte Fluminense é historicamente marcada pela cultura canavieira, fazendo uso da queima da palha da cana de açúcar. Porém, ao ser queimada, a matéria orgânica libera gases tóxicos, causando grandes transtornos ao meio ambiente e ao ser humano. O aumento da incidência de doenças respiratórias e cardiovasculares, principalmente em idosos e crianças, são consequências dessa prática.

 

 

 

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