… e Porto Real e Silva Jardim são as maiores provas disso
Nos municípios de Porto Real (Sul Fluminense) e Silva Jardim (Baixadas Litorâneas), cidades com menos de 22 mil habitantes, os usuários das linhas urbanas de ônibus não pagam passagem e os governantes estufam o peito para dizerem que o serviço é gratuito, quando, na verdade, levando em conta os valores saídos dos cofres públicos para custear o transporte coletivo, está caro demais…
Porto Real, por exemplo, tem cerca de 18 mil moradores, conta com o serviço desde setembro de 2011, mas, no frigir dos ovos, a gratuidade se transforma na tarifa de ônibus mais cara do Brasil, pois a empresa Porto Real Transportes Coletivos recebe da Prefeitura R$ 7,50 por cada passageiro transportado, cálculo feito com base nos valores pagos em 2013. De acordo com a administração municipal, no ano passado foram gastos cerca de R$ 180 mil mensais com o transporte de 24 mil passageiros por mês, uma média de 800 usuários por dia. Considerando o valor desembolsado mensalmente, concluiu-se que a cidade tem a tarifa municipal mais cara do Brasil.
Em Silva Jardim, cidade de pouco mais de 21 mil habitantes, a Prefeitura adquiriu uma frota de dez ônibus urbanos para operar no transporte coletivo de passageiros, mas a compra, festejada pela população, poderá se transformar em tristeza para os moradores e em dissabores ao prefeito Anderson Alexandre, devido à suspeita de superfaturamento. Segundo a Prefeitura cada ônibus custou R$ 347 mil, valor que estaria cerca de 20% superior ao praticado no mercado.
Como o elizeupires.com já havia noticiado, a suspeita de irregularidade na compra dos ônibus levou o vereador Robson Oliveira Azeredo a solicitar cópia de inteiro teor do processo, para proceder com uma investigação, pois ele estima que o município pode ter pago aproximadamente R$ 70 mil a mais por cada ônibus. Esse caso também deverá ser apurado também pelo Ministério Público, que no último dia 16 fez uma operação de busca e apreensão na Prefeitura.
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O transporte coletivo é problema grave , nos pequenos centros e tambem nas grandes metrópolis.Esperava-se fosse resolvido pelas prefeituras, embora as linha intermunicipais fujam da alçada do prefeito.Na conjugação de esforços ou interesses afloram os entraves e, igualmente, os problemas ora apontados.
Em Silva Jardim o caso é de polícia.
Aqui em Porto Real tudo que envolve a Prefeitura e o dinheiro do povo é mais caro, mas esse transporte dito gratuito é caro demais.
Esse Elizeu, é um dos muitos absurdos de Porto Real.
Coisas de Porto Real, Elizeu. Essa é a nossa realidade. O povo acha bom porque não paga na entrada do ônibus, ignorando que paga muito mais, porque o dinheiro é público, desse mesmo povo.