Guapimirim fica sem atendimento de emergência

O Hospital José Rabello de Mello vem registrando frequentemente falta de remédios e materiais básico

Falta de remédios e material de consumo fecha o pronto atendimento

Embora a Secretaria Municipal de Saúde tenha comprometido nos últimos meses cerca de R$ 5 milhões com a aquisição de remédios, material de consumo, manutenção da frota e compra de artigos de papelaria, por falta de recursos foi fechado nesta terça-feira o setor de emergência do Hospital José Rabello de Mello. De acordo com informações de servidores lotados na rede de atendimento médico, a situação já dura um mês, mas piorou bastante na última semana. “Nós queremos trabalhar, mas não tempos condições de trabalho. O pior é que não temos para quem apelar, pois o prefeito (Marcos Aurélio Dias) sumiu da cidade e o secretário de Saúde não resolve nada. Se gastou o município dinheiro com remédio e material básico onde isto foi parar?”, indaga um funcionário da unidade.

Desde o início de outubro que servidores lotados no setor de Saúde têm denunciado o desperdício do dinheiro destinado pelo governo federal para ser aplicado na manutenção do hospital e das demais unidades de atendimento em gastos considerados desnecessários. Apontam que a Secretaria de Saúde teria gasto R$ 623.522,80 na compra de artigos de papelaria, quando faltam, por exemplo, materiais básicos como luvas, gaze, esparadrapo e seringas descartáveis. “Tiveram a coragem de comprar seis mil canetas esferográficas e 15.600 pacotes de 500 folhas de papel ofício. Talvez queiram que apliquemos injeção com as canetas e usemos papel nos curativos”, dispara outro servidor.

Outro registro de despesa muito questionado pelos servidores da Saúde foi feito em favor da empresa SR Motors, indicando mais de R$ 1 milhão para a manutenção de frota da secretaria.

Comentários:

  1. Jurei que não iria mais postar meus comentários por aqui, em razão dos textos que foram censurados e não divulgados, todos com críticas mordazes, mas sem qualquer ofensa ou acusação. Mas diante desse turbilhão de péssimas notícias sobre a gestão do município, estou sentindo falta daqueles leitores que passaram quatro anos acreditando no prefeito, dizendo que ele era uma pessoa do bem, um servo de Deus, leal e acima de qualquer suspeita. Sinto falta daqueles que diziam “pega firme nesse leme, Marquinho” ou então “dá um soco na mesa e mostra quem manda”. É triste, após 48 meses, em pelo menos metade desse tempo com as finanças em situação regular, olharmos a situação atual da cidade e observarmos que ela foi DESTRUÍDA pela incompetência do prefeito e por quem ele colocou na administração pública. Você, que votou no “Marquinho abençoado, aquele que vai dar um jeito em Guapi” tem agora esse espaço para se desculpar, se redimir e prometer nunca mais cometer esse erro novamente.

  2. [quote name=”Leitor da Reta”]Jurei que não iria mais postar meus comentários por aqui, em razão dos textos que foram censurados e não divulgados, todos com críticas mordazes, mas sem qualquer ofensa ou acusação.
    Toda vez que o senhor ou outro leitor usar do anonimato para fazer acusações sem enviar qualquer prova ou indício a mensagem não será veiculada. E isto não é censura, é respeito à liberdade de expressão garantida pela Constituição que, em outras palavras, diz que todo cidadão tem direito de dizer o que pensa, de falar o que quiser, desde que não anonimante. Somos um espaço jornalístico e temos responsabilidade pelo que veiculamos, inclusive, pelos comentários de anônimos.

  3. Seus comentários fizeram tanta falta que a audiência do site caiu, o faturamento também e o Elizeu Pires não vai mais viajar para Noronha onde gosta de mergulhar. Se manca, cara!

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