Calote e sujeira em Mesquita

Prefeito não paga a ninguém e ruas ficam atulhadas de lixo

O município de Mesquita, na Baixada Fluminense, está um lixo só. Isto no sentido mais amplo da palavra, inclusive na administração, que optou por dar calote em funcionários, prestadores de serviços e fornecedores. Sem receber desde setembro, os trabalhadores da limpeza pública cruzaram os braços e as ruas da cidade estão imundas. O serviço de coleta é terceirizado e o recolhimento do lixo deveria estar sendo feito por dez caminhões compactadores, mas apenas dois estão em condições de operar. Os varredores são contratados através de uma cooperativa, que diz não pagar os salários porque não está conseguindo receber da Prefeitura. Até o ano passado a coleta era regular estava a cargo da empresa Inova Ambiental, que renunciou ao contrato porque também não recebia. A Inova até hoje cobra uma dívida de R$ 4 milhões, débito que o prefeito  Rogelson Sanches Fontoura, o Gelsinho Guerreiro não reconhece.