
Ano letivo deve começar atrasado e com contratados em salas de aula
O prefeito de Duque de Caxias diz que vai pagar, mas não sabe quando. Na última segunda-feira Washington Reis (foto) se reuniu com representantes dos servidores e afirmou que os salários em atraso serão pagos e que os meses vencidos em sua gestão quitados em dia, mas ainda não acenou com um plano para normalizar a situação e sequer demonstrou interesse em divulgar um cronograma. Sem uma definição por parte do governo, os profissionais de ensino não estão dispostos a entrar em sala de aula sem pelo menos um calendário de pagamento. Mas os problemas da Educação no município da Baixada Fluminense que mais recursos recebe para o setor vão além disso: há um déficit de professores e funcionários de apoio, mas embora exista um concurso em vigor, a nova gestão não quer nem ouvir falar em convocação.
Até dezembro do ano passado o município tinha 814 funcionários temporários lotados em sua rede de ensino, pessoal contratado a partir de um processo seletivo simplificado feito em 2014, a maioria de estimuladores para atuar nas creches e de auxiliares administrativos. De acordo com fontes ligadas ao setor, a ideia é aproveitar os classificados na seleção e completar as vagas com dupla jornada, nos casos de falta de professores.