Os números da bandalheira em Nova Iguaçu

O prefeito de Nova Iguaçu, Nelson Bornier, divulgou ontem os números exatos do rombo deixado pela ex-prefeita Sheila Gama (PDT), dívidas quase que impagáveis. O calote contra as unidades conveniadas, por exemplo, é um caso de polícia: passa de R$ 33 milhões e não deveria existir, pois os recursos para esse pagamento chega todos os meses e não podem ter outra finalidade. A ex-prefeita vai ter de explicar onde aplicou o dinheiro que o Ministério da Saúde manda para cobrir os gastos com essas unidades de saúde que prestam serviços através do SUS.

De acordo com o relatório apresentado ontem a dívida total é de R$ 1.028.166.634,11. A Empresa Municipal de Limpeza Urbana (Emlurb) deve R$ 31 milhões; a Companhia de Desenvolvimento de Nova Iguaçu (Codeni),  R$ 25 milhões e a Fundação Educacional de Nova Iguaçu (Fenig), R$ 1,1 milhão. Ao Instituto de Previdência dos Servidores a Prefeitura deve R$ 544 milhões e ao aterro sanitário R$ 40 milhões. A dívida do Hospital da Posse é de R$ 126 milhões e as contas de telefone em atraso somam R$ 1,98 milhão. As empresas que fornecem merenda escolar têm R$ 8,75 milhões para receber e os aluguéis atrasados somam R$ 17,6 milhões.

O relatório aponta ainda um total de R$ 124,67 milhões de empréstimos tomados junto ao Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal e mais um débito de R$ 25,7 milhões com PASEP/INSS/FGTS/IRRF); R$ 13,5 milhões com obras paralisadas: R$ 13,5 milhões, R$ 4,6 milhões com aluguel de máquinas e caminhões, R$ 1,75 milhão a fornecedores de britas e mais R$ 26,91 milhões devidos pela Secretaria de Cidade.

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