Cedae paralisa obra em Magé

Os equipamentos da estação principal de tratamento de água foram entregues no dia 3 de outubro de 2015 e, na época, o diretor da Cedae, Heleno Silva, disse ao prefeito Nestor Vidal que o projeto estaria concluído até dezembro do ano seguinte

E representação parlamentar local não faz nada para ajudar

Retomadas em 2012, com previsão de concluir a primeira fase até dezembro do ano passado, as obras do projeto de implantação do novo sistema de coleta e abastecimento de água para o município de Magé estão paradas novamente e não há sinal algum de que serão reiniciadas tão cedo. Os mais prejudicados com o abandono do canteiro de obras são os moradores de Suruí e Mauá, que já estavam comemorando a instalação dos tubulões da rede de distribuição que abasteceria suas casas, um sonho antigo que, ao que parece, vai demorar mais alguns anos para ser realizado, já que a Cedae e o governo estadual não vem sendo cobrados. O projeto que garantiria mais água para o município foi iniciado em 2009 e paralisado logo após, na gestão da prefeita Núbia Cozzolino, quando a Secretaria do Meio Ambiente interditou o canteiro de obras, alegando agressão ambiental. Em setembro de 2011 o prefeito Nestor Vidal cobrou sua retomada, o que aconteceu menos de um ano depois. Boa parte do projeto está pronta, mas as ações que beneficiariam a população de Suruí e Magé não estão nem na metade.

De acordo com a Cedae, o sistema completo consiste na construção de uma estação de tratamento de água com capacidade para produzir 26 milhões de litros de água por dia, e no assentamento de uma adutora de água bruta de 3.480 metros de extensão e de outra adutora de água tratada de 19.820 metros, além de três reservatórios, um deles no primeiro distrito, com capacidade para armazenar cinco milhões de litros, um segundo de três milhões de litros em Mauá e um terceiro de 1,5 milhão em Suruí. Também estava prevista a implantação de 206 mil metros de rede de distribuição e a instalação de 9.640 ligações domiciliares.

As obras custariam inicialmente R$ 50 milhões, mas quando foram reiniciadas o orçamento já tinha sido acrescido de mais de R$ 30 milhões mais caro e o projeto seria concluído – na parte que levaria mais água às torneiras dos bairros do primeiro distrito, até dezembro de 2016, prazo do dado pelo diretor da Cedae, Heleno Silva e por representantes da empresa Emissão Engenharia, responsável pela execução das obras.

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