“Maquiagens” do prefeito já começam a borrar em Resende

“Reformas” apresentam falhas e causam desconfiança na população

 

O que parece ser uma estratégia de marketing para promover a imagem do prefeito de Resende, Diogo Balieiro Diniz, com a ajuda de alguns milhares de litros de tinta azul marinho, custeados com o dinheiro do povo e estampados em diversos prédios públicos, já começa a provocar reações contrárias em boa parte da população. Como se não bastasse ordenar a retirada de benfeitorias realizadas durante outros governos para promover seu “azulão”, o moço deverá enfrentar dificuldades para justificar alguns defeitos considerados grotescos na execução de algumas obras, como a do módulo do programa Saúde da Família do bairro Surubi, por exemplo.

Enquanto isso, a cidade ainda convive com problemas sérios de atendimento e um índice de mortalidade infantil relativamente alto, realidades que não condizem com a condição econômica do município, tampouco com o que é propalado diariamente pela política considerada populista do atual mandatário.

Falhas na instalação elétrica, indícios de infiltrações e falhas grosseiras no revestimento das paredes. Estes foram apenas alguns dos diversos problemas identificados durante uma vistoria recente realizada por um grupo de vereadores à unidade de saúde e que reforçam a ideia de que o prefeito estaria apostando em uma estratégia visual para chamar a atenção da opinião pública local.

No bom português, boa parte das reformas seria um “truque de maquiagem” para deixar o político bem na fita, enquanto uma boa parcela da população também tenta chamar a atenção de Balieiro para os problemas que ainda atormentam a vida daqueles que mais dependem do poder público, embora o governante pareça não enxergar as postagens que não são de seu agrado. Na última semana, por exemplo, foram diversas queixas relacionadas à falta de vacinas nos postos. E quando não falta vacina, faltam médicos e sobram pacientes nas filas.  

Outro problema sério, que também é alvo de criticas e pedidos de providência por parte da sociedade local, está relacionado ao alto índice de mortalidade infantil do município. De acordo com o último levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a cidade do sul fluminense possui uma média de 13,31 óbitos a cada mil nascidos vivos, ocupando a tímida 42ª colocação entre os 92 municípios fluminenses e a 2426ª posição entre as 5570 cidades brasileiras. Dados que podem ser considerados alarmantes devido à força econômica da cidade, detentora da maior montadora de caminhões e ônibus da América Latina.

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