Nem decisão judicial garante atendimento em Rio das Ostras

Paciente com várias faturas e em estado grave está em pronto socorro há cinco dias aguardando remoção

O Hospital Municipal de Rio das Ostras é bonito por fora, mas horrível por dentro, dizem usuários da rede de saúde “administrada” pela Prefeitura – Foto: Divulgação/PMRO

Bonito por fora, mas horrível por dentro. É dessa forma que é visto o Hospital Municipal de Rio das Ostras, uma estrutura moderna, mas carente de tudo, principalmente de gestão. A cerca de 500 metros dali está o Pronto Socorro da cidade, cujo funcionamento, para ser considerado ruim, precisa melhorar muito, segundo reclamam quem lá busca atendimento. É no PS que o carpinteiro Marcio Alexandre Rodrigues Faria, de 43 anos, está há cinco dias aguardando remoção para um hospital para ser submetido ao tratamento adequado, pois sofreu politrauma e traumatismo dorsal.

A situação que está comovendo os moradores da cidade, começou com a chegada de Marcio ao Pronto Socorro, para onde foi levado após cair de uma altura de cinco metros. Depois de tentar uma remoção através da direção da unidade e da Secretaria Municipal de Saúde, a família do carpinteiro recorreu à Justiça, que emitiu três liminares, mas as decisões judiciais não tinham sido cumpridas até o fechamento dessa matéria.

Atendimento desumano – As reclamações sobre o funcionamento da rede municipal de saúde de Rio das Ostras aumentam a cada dia, mas as queixas parecem não sensibilizar o prefeito Marcelino Borba, o Marcelino da Farmácia, já que, de acordo com usuários da rede, providências não tomadas para mudar a situação.

O caso do carpinteiro Mario Alexandre comoveu a quem tomou conhecimento da situação em que ele se encontra, mas uma cena causou revolta nesta quarta-feira de Natal: uma familiar que o vistou constatou que nem a fralda dele havia sido trocada.

Isso leva a um questionamento: Se não for desumanidade é o que, então? Explica aí prefeito.

O espaço está aberto para manifestação da Secretaria Municipal de Saúde e do prefeito Marcelino Borba.

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