Com tarifas caras e serviço ruim, Cedae vai perder contrato em Valença, mas modelo de gestão ainda não foi definido

A Cedae, pelo volume de reclamações, não vai deixar saudade em Valença

Com uma decisão perto do trânsito em julgado, na qual a Justiça determina o fim contrato da Companhia Estadual de Água e Esgoto firmado com a Prefeitura de Valença sem aprovação da Câmara de Vereadores, a Cedae está com os dias contados no município e deverá sair sem deixar saudade.

Revoltada com a tarifa praticada pela empresa –  que cobra caro, mas presta um serviço apontado como péssimo, a população não vê a hora da substituição da empresa que deveria fornecer água tratada e em quantidade suficiente para atender as necessidades das residências e empresas, além de tratar o esgoto da cidade – a população não vê a hora de se livrar da estatal, mas ainda não se sabe como a substituição será feita, se por licitação, contrato emergencial ou através de uma autarquia ou empresa de capital misto.

De acordo com a Prefeitura, o prefeito Luiz Fernando Graça nomeou uma comissão para estudar e definir o modelo a ser adotado no serviço de água e esgoto. Será feito uma espécie de concurso de projetos e realizadas audiências públicas para definir junto à população qual o modelo a ser implantado.

A substituição da Cedae – que chegou à cidade na gestão do prefeito Vicente Guedes – tornou-se possível a partir de uma ação proposta pelo Ministério Público, na qual, por irregularidades na contratação, foi pedida a anulação do contrato. Quedes passou por cima do Poder Legislativo e não ouviu os moradores para fazer a mudança da gestão do sistema de água e esgoto.

O espaço está aberto para manifestação da Prefeitura de Valença e do hoje prefeito de Rio das Flores, Vicente Guedes.

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