Proibições impostas por decreto no Rio não atingem o “mercado da fé”

Os maiores templos do Rio de Janeiro são da seita Igreja Universal do Reino de Deus, cujo dono, Edir Macedo, já disse que o vírus é coisa do diabo e da mídia

Lotação nos grandes templos evangélicos parece não preocupar

O governador que quer fechar aeroportos para vôos vindo de outros estado com registros de casos de contaminação pelo coronavírus – o que é de competência do governo federal – e determinou o fechamento de bares e restaurantes a partir do primeiro minuto deste sábado (21), é o mesmo que parece não ver nenhum problema em manter aberto os mega templos evangélicos como os das igreja Universal do Reino de Deus, Mundial, da Graça e Assembleia de Deus Vitória em Cristo, controladas por lideres com grande influencia política como Edir Macedo, Waldemiro Santiago, RR Soares e Silas Malafaia.

O governador do Rio, Wilson Witizel deixou de fora dos decretos com medidas restrititivas necessárias ao combate da proliferação do coronvírus os templos religiosos, ignorando, por exemplo, que existem igrejas evangélicas no Rio com capacidade para mais de 10 mil pessoas sentadas, risco muito superior ao oferecidos por bares e restaurantes.

Pela decisão do governador a partir de amanhã está proibido o funcionamento de bares e restaurantes por um período de 15 dias, assim como o tráfego de ônibus intermunicipais que ligam os municípios da Região Metropolitana ao centro do Rio.

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