Magé prepara unidade de referência contra o coronavírus

Centro administrativo de Santo Aleixo vai funcionar como extensão da Policlínica local

A Secretaria Municipal de Saúde diz que a escolha da unidade de Santo Aleixo foi estratégica

O prédio em que funciona o centro administrativo de Santo Aleixo está passando por obras de adaptação para funcionar como extensão da Policlínica local, que será a unidade de referencia tanto para os casos sob suspeita de contaminação pelo coronavírus como para os confirmados. Até ontem (22), segundo dados da Secretaria Estadual de Saúde, nenhum dos 18 suspeitos havia testado positivo para o Covid-19.

“Durante a semana fizemos um estudo com nossa equipe e constatamos que a Policlínica de Santo Aleixo é o melhor lugar para receber um hospital de retaguarda. Os pacientes da unidade não ficarão sem atendimento, pois estamos fazendo obras de adequação no centro administrativo para alocar lá toda a estrutura de emergência 24 horas”, explicou o prefeito Rafael Tubarão.

De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, hoje Magé conta com seis leitos aos pacientes com coronavírus, um em cada unidade de emergência na cidade. A proposta do hospital de retaguarda é ampliar o atendimento e isolar os pacientes suspeitos e confirmados em uma única unidade, evitando assim o contágio de outros pacientes.

“Escolhemos a Policlínica pela estrutura física e pela importância de não manter os pacientes suspeitos de coronavírus com gravidade junto com os outros pacientes nas demais unidades. A proposta é evitar a disseminação do vírus entre o ambiente hospitalar. Todos os casos suspeitos que necessitarem de internação serão encaminhados para o local. Caso haja um aumento de casos, o município estará preparado como unidade retaguarda”, detalhou Daniel Martins, coordenador da Vigilância em Saúde de Magé.

 A Prefeitura informou que está adquirindo equipamentos para os casos graves, como respiradores, para atender aqueles que dependam do auxílio desses equipamentos. O esforço vem como medida emergencial para conter o avanço e dispor de tratamento para pacientes em situação de risco.

Segundo a secretária de Saúde Carine Tavares, as unidades da rede municipal de saúde permanecerão como porta de entrada para as pessoas que têm sinais e sintomas. “O hospital de retaguarda só receberá casos confirmados ou suspeitos que precisam de internação”, completou a secretária de Saúde.

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