
Estava tudo pronto para que um projeto de lei proposto pelo prefeito Luiz Fernando Graça (foto) – autorizando a suspensão da contribuição patronal ao Instituto Municipal de Previdência dos Servidores Públicos de Valença (Previ-Valença), quando, a pedido do próprio governo, a matéria foi retirada de pauta. Isso ocorreu na sessão da última terça-feira (28), quando a aprovação já estaria certa. Essa foi a segunda recuada. A primeira foi na semana passada a pedido do líder de governo, que percebeu que não haveria clima para a votação.
Segundo o vereador Marcos da Silva Marques, o Marquinho da Saúde, o recuo foi uma vitória dos servidores. O parlamentar, que já havia se manifestação contra, parabenizou a atuação do sindicato dos funcionários do município, que, segundo ele.
De acordo com o vereador, o governo pretendia suspender os repasses da alíquota paga pela Prefeitura no período de março a dezembro, o que causaria um rombo de cerca de R$ 740 mil por mês, uma retenção de mais de R$ 7 milhões, o que resultaria em dívida para a próxima gestão, que seria obrigada a optar pelo parcelamento.
Com vários parcelamentos pendentes – resultado de dívidas antigas geradas pela retenção das contribuições por parte da Prefeitura – o Previ-Valença não está em situação financeira tão boa assim para deixar de receber as contribuições patronais. O que o prefeito Luiz Fernando Graça pretendeu fazer já aconteceu em várias cidades, como Paty do Alferes, por exemplo.