Começam as suspeitas sobre a incidência de atentados políticos

A maioria dos casos envolve nomes de pouca expressão que acabam ganhando seus quinze minutos de fama no noticiário

Na Baixada Fluminense, em anos passados, um cidadão conhecido na região se candidatou várias vezes a vereador e a cada disputa “sofria” um “atentado”. Seu carro aparecia com marcas de tiros e ele ileso para contar a história a seus eleitores. Ele acabou morrendo sim, mas de causas naturais e, felizmente, sem nenhuma marca de tiro no corpo e também sem nunca ter ganho uma eleição.

Este ano, desde o início do período eleitoral, várias situações ocorreram, e algumas delas já foram identificadas como tentativa de assalto, mas as vítimas têm os mesmos argumentos: “atentado político” ou “querem calar a minha voz”. Se as balas não silenciaram esses candidatos, as urnas se encarregaram disso: nenhum alvo dos tiros conseguiu ser eleito.

Boa parte dos registros de atentado político é recebida com reservas pelas autoridades e as investigações acabam concluindo que pode ter acontecido de tudo, menos um atentado político de verdade. Segundo um policial com longos anos de atuação na Baixada Fluminense, muitos casos podem ser de acerto de contas.

Atualmente cinco casos estão sendo investigados na região e ainda não se sabe nada sobre o que de fato ocorreu, quem disparou contra quem ou a quem de verdade interessava o feito, pois os inquéritos correm em sigilo.

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