Ministro anuncia conclusão nas obras na BR-493, pedágio entre Itaboraí e Magé, além de cobrança também na subida da serra, em Guapimirim

Os usuários da Magé-Manilha, trecho da BR-493, já perderam as contas dos começa-e-para das obras na via

Os motoristas que seguirem de Itaboraí para Magé, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro, passarão a pagar pedágio, assim como os que forem na direção a Teresópolis, com posto de cobrança subida da serra, na altura de Guapimirim. Foi o que disse ontem (30), durante visita às obras da BR-493, o ministro da Infraestrutura Tarcisio de Freitas, que não falou nada sobre o fim da praça de pedágio localizada na BR-116, na altura do bairro Bongaba, extinção tão propagada pelos políticos de Magé. Os dois postos de cobrança estão no novo modelo de concessão que deverá ser licitado em 2022.

Durante vistoria às obras na BR-493 o ministro, segundo informou Assessoria Especial de Comunicação Ministério da Infraestrutura em release enviado ao elizeupires.com, disse que o governo federal está trabalhando “para estruturar uma concessão à iniciativa privada para contemplar o Arco Metropolitano do Rio junto com a BR-116, do Rio de Janeiro para Teresópolis, e também uma extensão da 116/MG até Governador Valadares (MG)”.

Segundo informou a assessoria, o ministro afirmou que o projeto de concessão já está sob análise do Tribunal de Contas da União (TCU), que deverá emitir parecer até o final do ano, o que permitirá que a licitação ocorra no primeiro trimestre de 2022. De acordo com a assessoria, “a modelagem proposta tem potencial de injetar R$ 9 bilhões de investimentos privados na concessão, ficando em torno de R$ 4 bilhões no Rio de Janeiro”.

“Contudo, o governo federal entendeu ser urgente retomar as obras suspensas desde 2018 na BR-493/RJ, incluindo o Arco Metropolitano, por onde passam cerca de 18 mil veículos por dia”. Do projeto constam a conclusão de passagens inferiores, obras de intervenção do pavimento e recapeamento de vias laterais, além da conclusão de trechos duplicados inacabados.

Ainda de acordo com o material enviado pela assessoria, haverá duas praças de pedágio, uma na subida da serra, em Guapimirim e outra no Arco Metropolitano, antes de Itaboraí, indo para Magé.

O material informa que com a concessão, a previsão é que as tarifas cobradas sejam reduzidas. “O projeto de licitação prevê uma redução de 5% para veículos com tag e desconto para o chamado usuário frequente: quem usa repetidamente a rodovia ao longo do mês, terá uma redução tarifária a cada passagem na praça de pedágio, de forma que média do mês é bem mais baixa do que a atual”.

(elizeupires.com com a Assessoria Especial de Comunicação Ministério da Infraestrutura)

Comentários:

  1. Porque vão começar a cobrar pedagio se as obras não acabaram?
    A estrada continua com as obras paradas e muito perigoso transitar na mesma, quando chove ainda é pior!
    Ajuda com respostas.

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