Só na Secretaria de Educação já foram comprometidos R$ 26,5 milhões para seis meses de prestação de serviços e fornecimentos
● Elizeu Pires
O governo do prefeito Marcelo Delallori está mandando no ver nos contratos sem licitação, as chamadas emergenciais tão questionadas em alguns municípios pelo Ministério Público e pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE-RJ). Além da contratação da Land Serviços e Engenharia para preparo de merenda escolar e apoio à gestão das unidades de ensino, objetos bem distintos da principal atividade firma pelo total de R$ 11,1 milhões, a Prefeitura de Itaboraí, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro, fez mais dois contratos sem licitação para o setor de Educação, elevando os gastos emergenciais com verba do Fundo Municipal de Educação a R$ 26,5 milhões por um período de seis meses.
No dia 13 de maio deste ano o secretário de Educação Mauricílio Rodrigues de Souza assinou o contrato 02 com a empresa SFX Construtora, cuja atividade econômica principal é a construção de edifícios.
A firma foi contratada para fornecer mão-de-obra para o serviço de conservação e limpeza das escolas da rede municipal por um período de 180 dias, devendo receber até novembro – se o contrato for executado integralmente – R$ 5.376.310,23.
Já o contrato 04, com valor global de R$ 10.134.579,05, foi firmado no dia 26 de maio com a Salute Serviços Terceirizados, encarregada do fornecimento de gêneros alimentícios às escolas do município.
*O espaço está aberto para manifestação da Prefeitura de Itaboraí.
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