‘Comando’ civil estaria comprometendo o Segurança Presente na Baixada

● Elizeu Pires

Contaminado por indicações políticas, o projeto de combate à sonegação de ICMS Operação Barreira Fiscal, até então “menina dos olhos” do governo do estado do Rio de Janeiro, fez água com denúncias graves envolvendo conflitos entre auditores fiscais de carreira e nomeados que queriam ditar as regras do jogo. Isso acabou gerando inquéritos nos Ministérios Público estadual e federal.

Agora, um novo programa, o Segurança Presente – que caiu nas graças da população por causa dos bons resultados no combate a violência em vários pontos do estado -, estaria também recebendo influência por conta de supostas indicações, e já teria gente se intitulando dono dele.

Nesta quarta-feira (27) , por exemplo, em Japeri, um membro do primeiro escalão da administração municipal foi alertado de que um metido a poderoso – velho conhecido na Baixada Fluminense por arrotar por onde passa um poder que não tem, pelo simples fato de ocupar cargo comissionado no Poder Legislativo -, afirmou iria “partir para cima do governo” por que o Segurança Presente é dele.

Ao que parece o “dono” do programa de reforço no policiamento não gostou da repercussão da matéria Segurança nada presente em Japeri, veiculada no último domingo (24), na qual foi dado voz às queixas de moradores daquele município em relação ao aumento de assaltos em alguns bairros.

*O espaço está aberto para manifestação da coordenadoria do programa Segurança Presente.

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