Falta de transparência em gastos emergenciais chamam a atenção em Iguaba

Prefeitura já pagou cerca de R$ 1,5 milhão por locação de estrutura, mas mostra um único contrato com valor bem menor, R$ 232 mil

 ● Elizeu Pires

Quem entra no sistema da Prefeitura de Iguaba Grande – município da Região dos Lagos do estado do Rio de Janeiro -, buscando pelos gastos feitos em nome do enfretamento da covid-19, vai descobrir que a empresa Edna Rosa Neto Siciliano e Cia, que consta como sediada em Araruama, recebeu mais de R$ 1,5 milhão na gestão do prefeito Vantoil Martins, mas, o mesmo sistema só disponibiliza um contrato em nome dela, o de número 042, firmado sem licitação em abril de 2020, com valor global de R$ 232.050,00.

Esse é apenas um caso de falta de transparência nas contratações emergenciais feitas pela Prefeitura através do Fundo Municipal de Saúde, despesas que deverão passar por um pente fino, pois representação nesse sentido deverá ser encaminhada nos próximos dias aos órgãos fiscalizadores.

O objeto do contrato 042 é locação de gerador, tendas, container banheiros com chuveiro, base de palco, visando atender a triagem quanto às pessoas com sintomas de contaminação pelo novo coronavírus. Como a Prefeitura não disponibiliza outros contratos ou termos aditivos em nome da contratada, o que se questiona por lá é o motivo de a Prefeitura ter pago a empresa R$ 618.610,00 a empresa em 2020, e R$ 926.720,00 este ano, conforme pode ser conferido aqui.

*O espaço está aberto para manifestação da Prefeitura de Iguaba Grande.

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